Estrada e serra: como anda o Prius fora de seu hábitat (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)
Por definição, carros híbridos são concebidos para entregar seu máximo potencial de economia na cidade, onde o anda e para do trânsito pesado faz com que o carro rode prioritariamente no modo elétrico.
Ainda assim, aqui no Longa Duração, o Prius não terá moleza: seguirá sendo testado no mesmo ritmo dos demais carros da frota, ou seja, terá muita estrada em seu currículo.
O repórter Henrique Rodriguez fez uma viagem entre São Paulo e Rio de Janeiro (RJ), o que lhe rendeu um bom aprendizado sobre o comportamento do híbrido na estrada.
Função Freio-motor ativada com apenas um toque (Henrique Rodrigues/Quatro Rodas)
“No trecho plano, a boa aerodinâmica permite rodar a cerca de 120 km/h apenas com motor elétrico. Basta ser comedido com o pedal do acelerador.
A suspensão filtra muito bem as ondulações do asfalto, mas em trechos sinuosos, como a serra de Petrópolis, o peso do conjunto de baterias instalado sob o assoalho se traduz em uma impressão ao volante fora do convencional.
Os pneus, muito estreitos, cantam com facilidade, mas não há desequilíbrio em um nível que assuste”, conta Henrique.
O repórter relata ainda que o motor elétrico dá uma boa ajuda no início da subida, mas depois, conforme a bateria perde carga, o Prius se torna mais dependente do motor a gasolina.
Em compensação, os freios regenerativos conseguem recuperar a carga rapidamente em descidas.
Há apenas um inconveniente: o barulho da ventilação forçada da bateria, alojada à direita do banco traseiro, se sobrepõe ao de rolagem dos pneus, comprometendo o conforto acústico na cabine.
Freio- motor: basta um toque no câmbio (Henrique Rodrigues/Quatro Rodas)
Na descida de serra, Henrique usou a função de freio-motor (modo B), ativada com um breve toque na alavanca de câmbio.
“O funcionamento fica um pouco mais barulhento, mas a capacidade de regeneração de energia a partir da frenagem é ampliada”, diz Henrique.
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