Novidades

22 JUN

Guia de Usados: Porsche Cayenne

SUV apresentado em diferentes versões V6, V8 e V6 Híbrido (Marco de Bari/Quatro Rodas)

O belo Porsche Cayenne integra a lista de desejo de muita gente. O que nem todos sabem é que é possível ter um Cayenne usado por uma fração do preço de um novo. 

Por menos de R$ 100.000 dá para levar um Cayenne de primeira geração com o motor 3.6 adotado no modelo 2008.

Fornecido pela VW, esse V6 é conhecido pela confiabilidade.

Ele tem potência de 290 cv, mas seu desempenho é apenas satisfatório para um Porsche: 0 a 100 km/h em 8,1 segundos e máxima de 227 km/h.

Com um pouco mais de dinheiro, o desempenho fica bem melhor no Cayenne S impulsionado pelo V8 Porsche de 4,8 litros.

Apesar de menos confiável, esse motor leva o SUV de 0 a 100 km/h em 6,8 segundos e aos 250 km/h de máxima graças aos 385 cv e 50,9 mkgf.

O Cayenne Turbo pode ser encontrado a partir de  R$ 90.000.

O V8 de 4,8 litros recebe duas turbinas para gerar 500 cv e 71,3 mkgf, fazendo com que o utilitário acelere de 0 a 100 km/h em 5,1 segundos. A máxima é de impressionantes 275 km/h.

Na mesma faixa de preço, há o Cayenne GTS, com rodas aro 21 e suspensão adaptativa.

Sem turbo, o V8 de 4,8 litros rende 405 cv e o torna ligeiramente mais rápido que o Cayenne S: 0 a 100 km/h em 6,5 segundos e máxima de 251 km/h.

O raro Turbo S de 550 cv é eventualmente encontrado abaixo dos R$ 200.000.

Apresentada em 2010, a segunda geração ficou maior, mais leve e potente e já pode ser encontrada na faixa dos R$ 150.000.

Reestilizada em 2014, destacou-se pela oferta do V6 turbodiesel de 3.0 e 262 cv e da versão S E-Hybrid com motor elétrico de 96,3 cv somado ao V6 de 3 litros e 337 cv. 

Mas, para que o sonho não se torne um pesadelo, é preciso cuidado: verifique o histórico de revisões e não caia na tentação de adquirir uma unidade com muitos problemas a serem sanados, pois suas peças são caras e quase nunca encontradas em pronta entrega.

Uma revisão geral de freios e pneus ultrapassa facilmente os R$ 20.000. O Cayenne exige mão de obra especializada, mas a pequena estrutura oficial fez com que muitos reparadores investissem na aquisição do scanner PIWIS II (Porsche Integrated Workshop Information System), indispensável para um diagnóstico correto.

ONDE O BICHO PEGA

O V8 de 4,8 litros gera 500cv (Marco de Bari/Quatro Rodas)

Suspensão pneumática. Com o tempo ocorre a saturação do filtro do compressor, permitindo a entrada de umidade.

Costuma ser solucionado com um kit de reparo do compressor e a troca do respectivo filtro.

Transmissão. Ruídos ou vibrações durante as acelerações podem indicar que o rolamento central do eixo cardã chegou ao fim de sua vida útil.

O custo do reparo supera os R$ 20.000, pois o rolamento não é vendido separadamente.

Vazamentos. Nos V8 4.5 surgem por conta de mangueiras plásticas que a Porsche substituiu por tubos de alumínio. Custa em torno de R$ 3.500.

Nos V8 4.8 são quase sempre oriundos de falhas de vedação da válvula termostática e outras conexões. Reserve, no mínimo, R$ 5.000.

Falhas intermitentes. O sistema de alimentação do Cayenne conta com duas bombas de combustível que trabalham em conjunto.

Quando uma delas mostra problemas, o motor começa a apresentar oscilação na marcha lenta, falta de potência e até desligamento completo do motor. 

Teto solar. Nos carros com teto solar Panoramic, fique atento a: partes móveis (emperradas), componentes de acionamento e painéis de vidro (trincas).

Procure também sinais de infiltração na tela de tecido que filtra a entrada de luz.

Cayenne é um dos poucos SUVs realmente esportivo (Marco de Bari/Quatro Rodas)

 

A VOZ DO DONO

Nome: Marcelo Medeiros

Idade: 29 anos

Profissão: empresário

Cidade: Goiânia (GO)

O que eu adoro: “O que mais aprecio na V6 é a mecânica simplificada, que resulta em uma manutenção menos onerosa e maior procura no mercado. A V8 tem um desempenho muito superior, mas ambas garantem muito status.”

O que eu odeio: “Falta fôlego ao V6. Mas o consumo do V8 fica em torno dos 3 km/l e ela apresenta problemas na suspensão pneumática. A rede autorizada se resume a nove oficinas em todo o Brasil.” 

NÓS DISSEMOS

Porsche Cayenne (//Quatro Rodas)

Abril de 2011: ” No pulo de 0 a 100 km/h, o SUVs esquece que é um utilitário e se transforma num esportivo legítimo: média de 5,3 segundos(…) E vai assim até  passar da marca dos 1.000 metros, a 223,4 km/h (…). A suspensão ativa (pneumática) mantém a carroceria nívelada, minimizando a tendência de inclinação nas curvas longas”.

PENSE TAMBÉM EM UM…

Bmw X5 4.8 Sport (//Quatro Rodas)

BMW X5. São três gerações: apresentada em 2000, a primeira se destacou pelos motores de seis cilindros e V8, oscilando de 231 cv a 320cv. A segunda chegou em 2007 coma opção de terceira fileira de bancos e até 555 cv na versão M. A terceira, de 2014, trouxe o motor diesel. O custo de manutenção é alto. Mas a rede BMW é maior que a da Porsche.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

08 ABR

Sem preço, Gol, Voyage e Saveiro ganham linha 2020 com poucas mudanças

A Volkswagen apresentou nesta segunda-feira (8) a linha 2020 dos modelos, Gol, Saveiro e Voyage. Os veículos começam a chegar nas lojas no fim de abril, e os preços ainda não foram divulgados. As mudanças foram bastante discretas. Não há novidades estéticas nem mecânicas. Na versão Robust, a Saveiro ganhou um painel mais moderno – o mesmo usado nas outras configurações, mais caras. Hatch e sedã são oferecidos em versões únicas, com três motorizações: 1.0 de... Leia mais
08 ABR

Toyota libera 24 mil patentes de graça para carros elétricos e híbridos

Design controverso é a marca da quarta geração do Prius (Toyota/Divulgação)Conhecida pelo pioneirismo da tecnologia híbrida nos motores de seus carros — afinal, o Toyota Prius leva o título do primeiro carro híbrido produzido em série  —, a Toyota disponibilizará 24 mil patentes livres de direitos para ajudar a acelerar o desenvolvimento de novos veículos elétricos.A marca já oferece 5.680 patentes relacionadas aos sistemas de pilha de combustível de hidrogênio, desde... Leia mais
08 ABR

Instalação de radares nas rodovias federais em Goiás continua sem data prevista, diz Dnit

A instalação de novos radares fixos para fiscalização nas rodovias federais em Goiás continua suspensa e não tem data prevista, segundo a Superintendência Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Segundo o órgão, “a instalação de novos sensores foi suspensa até a revisão e a atualização de critérios pelo Ministério da Infraestrutura, que serão baseados em estudos técnicos que já estão em andamento”. O G1 solicitou à... Leia mais
08 ABR

Longa Duração: cratera rasga pneu do VW Virtus. E para achar outro novo?

Danos nas laterais: condenação automática ao pneu do Virtus (Alexandre Battibugli/Quatro Rodas)Todo motorista sabe bem: verão e outono são os períodos do ano com mais armadilhas para os carros. Mais do que o alto risco de alagamentos, é preciso estar especialmente atento aos buracos entre os meses de dezembro a abril, que é quando caem chuvas torrenciais – e quando ainda se encontra resquícios desses temporais em nossas malhas rodoviárias. Mas há situações em que, além de... Leia mais
08 ABR

Seu carro já pode bloquear um celular e detectar motorista bêbado

Sistemas impedem motoristas de terem comportamento de risco ao volante (Otavio Silveira/Quatro Rodas)No futuro, os carros autônomos vão liberar o motorista para fazerem o que quiserem a bordo. Enquanto esse dia não chega, dispositivos de segurança instalados em automóveis vão controlar cada vez mais não só o comportamento do veículo, por meio dos recursos de controle de chassi (como controle de estabilidade e freios de emergência), mas também o do motorista.Sistemas inteligentes e... Leia mais
08 ABR

Por que alguns carros estão trocando correia dentada por corrente metálica

Fiat foi uma das fabricantes a adotar o uso de correntes metálicas nos motores Firefly (Silvio Goia/Quatro Rodas)A indústria experimenta ondas curiosas. As correntes metálicas de distribuição, abandonadas por parte dos fabricantes nos anos 70, voltam a ser usadas, mesmo em motores menores e segmentos de entrada, no lugar das correias dentadas. É o caso do Firefly de três cilindros da Fiat, e também da família SCe da Renault e também da Hilux diesel, que nas últimas versões passou a... Leia mais