Visual do modelo voltou a ser retilíneo (Divulgação/Suzuki)
Atualizar carros de nicho é um desafio grande para a indústria. Os consumidores desse tipo de veículo não são muitos e os que existem costumam ser conservadores.
Ou seja: não dá para mudar muito e o volume geralmente modesto nas vendas torna o retorno do investimento mais lento.
O novo Jimny será oferecido inicialmente em oito cores, com opção de teto bicolor (Divulgação/Suzuki)
Por essas e outras o Suzuki Jimny demorou vinte anos para chegar à sua quarta geração, que foi revelada oficialmente nesta segunda (18).
Lanternas foram reposicionadas e desceram para o para-choque, dando ao Jimny um ar de Mercedes Classe G (Divulgação/Suzuki)
A boa notícia para os fãs do modelo é que a HPE, representante da Suzuki (e da Mitsubishi) no Brasil, confirmou o lançamento do novo Jimny no país.
Cabine mais moderna pode receber ar-condicionado digital e sistema multimídia, dependendo da versão (Divulgação/Suzuki)
Por aqui o modelo, que chegará entre o fim deste ano e início de 2019, conviverá com a geração atual, fabricada em Catalão (GO).
Atualmente o Jimny é vendido em duas versões, sempre com motor 1.3, e preço a partir de R$ 69.890.
Chassi do tipo escada suporta a suspensão com eixo rígido e a tração 4×4 com reduzida (Divulgação/Suzuki)
O modelo é um dos últimos SUVs “puro-sangue” do mercado, com conceitos aposentados por outros modelos. Nessa conta entra a suspensão por eixo rígido e a carroceria com calhas na emenda entre o teto e as laterais.
Agora o seletor da tração 4×4 voltou a ser por alavanca, ao invés do comando atual feito por botões (Divulgação/Suzuki)
O novo Jimny também manteve ao construção por chassi (do tipo escada) e a tração 4×4 com reduzida, itens valorizados pelos (muito) consumidores que colocam o jipinho na trilha pesada.
A frenagem autônoma de emergência é obrigatória para modelos novos vendidos na Europa desde 2014 (Divulgação/Suzuki)
A marca espera que o SUV consiga fazer com que as vendas da empresa na Europa subam de 245 mil unidades por ano para 300 mil.
O interior continua limitado a quatro adultos (Divulgação/Suzuki)
Por isso foram agregados itens de conforto inéditos ao rústico modelo, como ar-condicionado digital, sistema multimídia de última geração, câmbio automático (de quatro marchas) e a frenagem autônoma de emergência, que será obrigatória na Europa.
No Japão o motor disponível será um três-cilindros de 660 cm³, visando atender a legislação local para carros subcompactos (kei-car). O Jimny japonês também será mais curto e estreito.
Em outros países a gama incluirá motores de quatro cilindros de 1,2l e 1,5l, sempre aspirados, e um inédito três-cilindros 1.0 turbo, de potência ainda não revelada.
Todas as versões também podem receber um câmbio manual de cinco marchas – pensando, claro, nos compradores mais conservadores.