Novidades

13 JUN

Grandes brasileiros: o sofisticado Chevrolet Chevette Hatch

A versão SL era a mais sofisticada do Chevette Hatch (Christian Castanho/Quatro Rodas)

O Chevette Hatch foi uma das novidades da Chevrolet para a linha 1980. Denominado “o incrível Hatch”, ele reuniu as virtudes do pequeno sedã da GM em apenas 3,97 metros.

A demanda era inversamente proporcional ao seu tamanho: havia uma longa fila de espera pela nova carroceria, que representava 37% das vendas do modelo e motivou a GM a apresentar a irmã caçula, Marajó, perua derivada do Chevette.

Seu sucesso só seria ofuscado em 1982, com o lançamento do Monza.

Derivado do Projeto J, o hatch médio aniquilou rivais defasados como Ford Corcel II e VW Passat, mas sua modernidade também escancarou a idade do Chevette, cuja concepção tinha quase dez anos.

Motor do Chevette é de 1.6 (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Suas linhas limpas e aerodinâmicas inspiraram o desenvolvimento da segunda geração do Chevette Hatch, em 1983.

Mantendo o tradicional esquema de motor dianteiro e tração traseira, a GM deixou de lado o fraco motor 1.4 de 69 cv, o ponto mais crítico do Chevette.

O novo modelo teve a cilindrada ampliada para 1,6 litro e um cabeçote com câmaras de combustão reprojetadas para uma taxa de compressão mais alta.

A potência saltou para 79 cv, suficientes para levá-lo de 0 a 100 km/h em 18,08 s. A velocidade máxima era de 146,63 km/h.

Painel foi redesenhado (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Pode até não parecer muito, mas bastava para encarar rivais mais atuais como Fiat Spazio e VW Gol, que mesmo mais fracos eram favorecidos pela eficiente tração dianteira.

Apesar de confortável, o Chevette ainda sofria com o sacolejar do pesado eixo traseiro rígido em pisos irregulares.

Opcional, o câmbio de cinco marchas melhorava o rendimento: o consumo médio de etanol era de 8,94 km/l na cidade e 12,32 km/l na estrada.

A atualização do estilo lhe garantiu o apelido de Monzinha. O primeiro volume era definido pelo capô mais baixo e inclinado e a dianteira trazia uma ampla grade ladeada por faróis retangulares com piscas integrados.

Rádio AM/FM é de série (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Uma profusão de linhas retas definia as lanternas traseiras e os robustos para-choques.

As laterais se destacavam pelos para-lamas redesenhados e as janelas, enfim, se rendiam à preferência nacional dos quebra-ventos.

Reformulado, o interior recebia um novo painel de instrumentos, volante de dois raios com aro mais grosso e retrovisores com comando interno.

Mas os defeitos permaneciam: exíguo espaço interno, pedais deslocados com ergonomia sofrível e cintos abdominais de dois pontos sem mecanismo retrátil. Tomado pelo estepe e pelo tanque de combustível, seu porta-malas oferecia apenas 237 litros.

O Hatch ajudou o Chevette a se tornar líder em 1983, com 85.984 unidades.

Entre os opcionais havia ignição eletrônica, ventoinha com acionamento eletromagnético, pintura metálica, vidros verdes, desembaçador traseiro, ar-quente e rádio toca-fitas.

Os cintos retráteis de três pontos seriam oferecidos só no modelo 1984, como este exemplar, do acervo do colecionador paulistano Rafael Santos.

Para combater o Fiat Uno e o VW Gol a água, o Chevette Hatch apresentava uma relação quase imbatível entre qualidade e preço.

A GM tentava compensar a idade do projeto com um cuidadoso acabamento, responsável pelo baixo nível de ruído interno. Ganhou ainda o reforço de itens como o câmbio automático de três marchas e o raro ar-condicionado. 

Diferencial denuncia a tração traseira. Luz de neblina é acessório de época (Christian Castanho/Quatro Rodas)

O fim do VW Fusca fez do Hatch o carro mais barato do Brasil. Em 1987, vieram melhorias nos freios e alterações nos para-choques, grade e lanternas traseiras.

A luxuosa versão SE trazia calotas integrais, bancos com encostos de cabeça separados e um painel com luzes indicativas de consumo. Pelo mesmo valor do Chevette sedã básico era possível levar um Hatch recheado de opcionais.

Linhas são distintas do Chevette feito nos EUA (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Quando saiu de linha, em 1987, o Hatch representava apenas 2,5% da produção total do Chevette, que se manteve firme entre os cinco automóveis mais vendidos até o final da década de 80.

O irmão do meio saiu de cena dois anos antes da caçula, Marajó, e seis anos antes do irmão mais velho, consolidando a trajetória de sucesso de uma família que teve mais de 1,6 milhão de unidades produzidas em 20 anos.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

05 OUT

Ford Ranger tem redução nos preços e fica até R$ 25.400 mais barata

A Ford anunciou nesta sexta-feira (5) uma redução nos preços da Ranger que chega a aproximadamente 17%. Agora, a picape parte de R$ 109.390 com motor flex e R$ 123.490 com motor a diesel. Veja a tabela completa abaixo. De acordo com a marca, as reduções visam conquistar clientes de modelos menores. "Com esse novo posicionamento, a Ranger vai atrair clientes de outros segmentos que sempre desejaram ter uma picape média diesel, mas acabavam optando por um modelo menor ou flex da... Leia mais
05 OUT

Vídeo revela detalhes internos do Volkswagen T-Cross

O painel digital era bola cantada, mas o novo volante pode ser umas das surpresas (Reprodução/Volkswagen)A Volkswagen segue atiçando a expectativa em torno do T-Cross. A marca já confirmou motorizações, dimensões e até alguns itens de série do SUV compacto que será lançado no Brasil no ano que vem. Porém, o interior ainda é uma parte envolta em mistérios.Só que a matriz Alemã trata de desvendar alguns detalhes da cabine. Em um vídeo curto, mas revelador, é possível notar... Leia mais
05 OUT

Melhor Direção: Como avaliar a central multimídia

Um sistema multimídia que atenda às necessidades é aliado para enfrentar longas jornadas a bordo do carro. O principal a fazer é se certificar da compatibilidade entre o celular e a central do carro.Leve o aparelho na concessionária e faça o pareamento. Teste tudo, incluindo seu próprio cabo e carregador. Verifique a porta USB e confira o funcionamento do streaming de áudio. Veja como a tela se comporta sob sol forte: o objetivo é saber se você consegue enxergar bem mesmo quando está... Leia mais
05 OUT

Toyota Hilux híbrida será fabricada na Argentina

Picape passou por mudanças recentes no Brasil (Divulgação/Toyota)As fabricantes tentam guardar seus planos a sete chaves. Porém, Daniel Herrero, presidente da Toyota na Argentina, tratou de revelar um passo muito importante para a marca na América do Sul. E envolve a recém-reestilizada Hilux.“Nossa meta é construir a Hilux híbrida na Argentina em dois anos”, declarou o executivo ao jornal argentino Clarín. É possível que a versão amiga do meio ambiente apareça somente com a... Leia mais
05 OUT

Salão de Colônia 2018: veja as 5 motos que são destaques

A cada dois anos, as principais montadoras de motos vão até a cidade de Colônia, na Alemanha, para realizar um dos mais importantes eventos de motos do planeta. FOTOS: veja e amplie imagens do evento Chamado de Intermot, o Salão de Colônia vai até o proximo dia 7 e divide os lançamentos do ano com o Salão de Milão (EICMA), que acontece em novembro. Em 2018, a mostra alemã teve como estrela a BMW R 1250 GS, mas também teve espaço para a americana Harley-Davidson FXDR... Leia mais
05 OUT

Nissan retoma vendas do Kicks PcD por R$ 68.640

Versão S Direct destinado ao público PcD tem motor 1.6 flex e câmbio automático CVT (Nissan/Divulgação)Após incluir o sedã Versa na linha de veículos para Pessoas com Deficiência (PcD), a Nissan volta a vender o Kicks nesta modalidade. Respeitando as isenções e benefícios atribuídos a esta categoria, o SUV sai por R$ 68.640.A marca japonesa havia cessado a oferta da configuração PcD depois da alta demanda e constantes atrasos na entrega. Agora, o prazo para entrega estará... Leia mais