Ligados a centrais eletrônicas, os sensores são responsáveis por manter os automóveis funcionando com eficiência, conforto e segurança. No Volvo XC90, por exemplo, usa um sistema de câmeras e sensores para reconhecer iminência de colisão (Volvo/Divulgação)
O número de sensores presentes nos automóveis não para de crescer. Tomando como referência um modelo de luxo, em 1995, seus sensores eram cerca de dez monitorando motor, freios e alguns outros sistemas.
Por volta de 2010, esse carro já trazia cerca de 30 sensores.
E, atualmente, eles somam mais de 100, cuidando virtualmente de todos os sistemas do veículo.
Vai longe o tempo em que esses equipamentos mediam apenas pressão do óleo, temperatura do motor e nível do reservatório.
Sensores são pequenas peças, que custam de US$ 3 a US$ 10, com grande importância para o funcionamento do carro.
Os que controlam o motor contribuem para o desempenho e o consumo. Os que zelam pelos freios têm papel fundamental para a segurança.
E os que vigiam dispositivos como o ar-condicionado asseguram o conforto.
Além da função principal, eles também conseguem auxiliar mais de um sistema ao mesmo tempo.
O responsável pela carga da bateria, por exemplo, pode ajudar a central do motor a economizar combustível por meio da gestão de energia, dispensando o trabalho do alternador quando a bateria está carregada.
O do limpador do para-brisa, por sua vez, pode alertar a central do ABS quando está chovendo, sinalizando a necessidade do sistema de freios acionar a função de secagem dos discos, para aumentar sua eficiência quando necessário.
As possibilidades de conexão tendem ao infinito dentro da rede eletrônica do veículo.

Por definição, sensores são dispositivos que transformam informações físicas, como pressão e temperatura, em sinais (geralmente elétricos) que podem ser decifrados por centrais eletrônicas.
Um sensor de fluxo de ar, por exemplo, revela a quantidade de ar que é admitida pelo motor fornecendo um sinal de tensão variável cujo valor depende da massa de ar que o atravessa.
Já um sensor de pré-ignição é como um microfone: estimulado pelas ondas sonoras produzidas no motor, ele gera uma tensão que é lida pela central eletrônica.
O mesmo ocorre com os sensores de imagens (câmeras) usados nos dispositivos de leitura de placas e detecção de pontos cegos, entre outros.
Eles são elementos fotossensíveis e capazes de converter a energia luminosa em tensão elétrica.