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23 MAI

Protesto dos caminhoneiros interrompe produção na Volks em Taubaté, diz sindicato

A manifestação dos caminhoneiros provoca reflexo na produção das montadoras na região. A Volkswagen, em Taubaté, interrompeu a produção a partir da tarde de terça-feira (22). A informação é do Sindicato dos Metalúrgicos.

Esse é terceiro dia de protestos em todo o Brasil, contra o aumento do diesel. Na região, a mobilização ocorre em Jacareí, Pindamonhangaba e Lorena.

A Volkswagen produz no interior de São Paulo os modelos Gol, Up! e Voyage. Segundo o sindicato, a linha parou de funcionar por falta de peças. Não há previsão de retorno. A multinacional foi procurada, mas até a publicação desta reportagem não comentou o assunto. A unidade emprega cerca de 5 mil trabalhadores.

O protesto também afeta outras montadoras como a Chevrolet/GM, Ford e Fiat. Na Chevrolet, em São José dos Campos, o Sindicato dos Metalúrgicos informou que os turnos operam em ritmo reduzido. Em nota, a empresa confirmou que os protestos impactaram as unidades, mas não confirmou se está prevista suspensão das atividades.

A montadora também tem unidades em São Caetano do Sul, Gravataí (RS) e Joinville (SC), mas não detalhou quais linhas de produção estão paradas.

"O movimento dos caminhoneiros está impactando o fluxo logístico em suas fábricas no Brasil, com reflexo nas exportações. Com a falta de componentes, as linhas de produção começam a ser paralisadas e também estamos enfrentando dificuldades na distribuição de veículos à rede de concessionárias.”

A Ford, em Taubaté, informou que o protesto impactou a logística da unidade, mas os turnos seguem em operação nesta quarta. A manifestação também causou impacto na fábrica da montadora em Camaçari (BA).A fabricante ainda possui uma terceira unidade, em São Bernardo do Campo (SP).

Na terça, a Fiat Chrysler, que possui fábricas em Betim (MG) e Goiana (PE), informou que "começa a sentir os primeiros efeitos da greve dos caminhoneiros" na chegada de peças de fornecedores na unidade mineira.

Reflexos

Este é o terceiro dia consecutivo de protesto dos caminhoneiros em todo o país. Na região, além das montadoras, a distribuição de combustíveis e alimentos foi prejudicada com a paralisação.

As empresas operadoras do transporte coletivo nas cidades da região passaram a racionalizar o uso do diesel para circulação da frota. Um esquema especial vai ser adotado em São José a partir desta quinta e, em Jacareí, a circulação já foi reduzida nesta quarta.

Com o desabastecimento nos postos de combustível, filas foram registradas durante toda a manhã. Os preços, no caso da gasolina, ultrapassam R$ 5 o litro em alguns postos.

Fonte: G1

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