A mesma Sinal que nos vendeu o Creta novo fez a pior oferta por ele usado (Renato Pizzuto/Quatro Rodas)
A aposentadoria do Creta aqui no Longa Duração está próxima, mas nem por isso o Hyundai está tendo vida mansa. Pelo contrário.
Vencida a barreira dos 50.000 km, ele encarou no último mês uma missão tripla: foi submetido à quinta revisão, passou pela simulação de venda para aferir o quanto o mercado de usados está disposto a pagar por ele e ainda visitou algumas oficinas para avaliar o custo de reparo de um para-choque dianteiro trincado ao ser atingido por uma banda de rodagem solta de um pneu de caminhão, quando viajava do Paraná para São Paulo, no mês anterior.
A revisão, feita na concessionária Sevec, em Curitiba (PR), correu bem.
Mesmo com troca preconizada a cada 20.000 km, o filtro do ar-condicionado foi vistoriado e condenado pelo técnico da Sevec, que disse:“Está bastante sujo e há um outro problema. O filtro que está no seu carro não é de Creta. Acredito que a última concessionária que fez a revisão antes de nós, por engano, colocou um filtro de HB20”.
Na revisão, a descoberta: nosso Creta estava com filtro de cabine de um HB20 (Renato Pizzuto/Quatro Rodas)
Ou seja, outro deslize grave da Caoa Premium que, ao fazer a revisão dos 40.000 km, cobrou pelo filtro de ar do motor e não trocou.
O mesmo técnico fez ainda uma recomendação importante: “As pastilhas de freio estão além de meia-vida. Acho que chegam aos 60.000 km, mas é bom ficar atento”.
De volta a São Paulo, o Creta passou pela simulação de venda em lojas e concessionárias, feita para aferir o nível de desvalorização no mercado de seminovos.
No fim, certa decepção com a Sinal, onde compramos nosso Creta, em junho de 2017. Foi justamente dela a pior oferta (R$ 77.000) da rede Hyundai – em duas Caoa visitadas ouvimos o mesmo lance de R$ 78.000.
Nas concessionárias de marcas concorrentes, variação elevada: R$ 80.000 na Honda Forte, R$ 72.000 na Ford Auto Prime e R$ 70.000 na Nissan Fuji. Em lojas multimarcas, as ofertas variaram entre R$ 78.000 e R$ 80.000.
Para-choque dianteiro danificado: troca por 1.700 ou recuperação por R$ 700 (Renato Pizzuto/Quatro Rodas)
Sobre o reparo do para-choque, na rede Hyundai os orçamentos ficaram em torno de R$ 1.700. Já na Shida, especializada em recuperação e pintura de para-choques, o conserto ficou mais barato: R$ 700.
Bolsa de valores
Clique aqui para acompanhar o nosso Creta no teste de Longa Duração.
Consumo
Gastos no mês