Novidades

11 MAI

Fiat voltará a liderar entre marcas no Brasil, diz novo presidente do grupo

"Se combinarmos com os concorrentes e todo mundo estiver de acordo...", brinca o italiano Antonio Filosa, novo presidente da Fiat Chrysler para a América Latina, ao ser perguntado sobre quando a Fiat retomará a liderança entre as marcas no Brasil.

"Enxergo 2020 como o ano em que poderíamos chegar a ser fortíssimos como Fiat também", respondeu.

Apoiada em grandes volumes de vendas, a Fiat foi a que marca mais perdeu que mais perdeu espaço entre as maiores, de 2013 para cá. Ela deixou o topo do ranking de emplacamentos durante a crise, há 2 anos, sendo substituída pela Chevrolet. Neste ano, de janeiro a abril, ficou atrás também da Volkswagen.

Nem somando as vendas da Fiat com a Jeep, a marca dos SUVs do grupo, a FCA conseguiu superar a maior rival em 2017. Filosa diz que a essa história vai mudar.

"O plano este ano é a liderança do grupo FCA (Fiat mais Jeep) no Brasil. A partir do próximo, temos plano de desenvolvimento também da marca Fiat, para entrar em áreas de mercado que estamos estudando agora e que antes não frequentávamos", afirmou.

Em seu primeiro encontro com jornalistas em São Paulo, na última quinta-feira (10), o executivo não revelou quais são essas áreas. Disse que tudo ficará "mais claro" no mês que vem, quando os passos do grupo para os próximos 5 anos serão apresentados em Turim, na Itália.

O novo presidente da FCA falou ainda sobre:

  1. Aposta em picapes: "Sonho de ter mais uma marca no Brasil";
  2. Sobrevida do Uno: "Brasileiro gosta de ter opção";
  3. Atraso no Rota 2030: "Estou muito otimista";
  4. 'Era' Filosa: "Agora é a hora da napolitização"

1. Aposta em picapes

Uma das expectativas para o crescimento da Fiat é de que a marca invista mais no segmento de picape, com um modelo maior do que a Toro, além de uma sucessora da Strada.

Uma das opções seria um modelo baseado na RAM 1500, da marca americana que também faz parte do grupo, a fim de concorrer com com a Chevrolet S10.

Filosa falou sobre o potencial do segmento, citando o uso em pequenos negócios e no agronegócio, mas não cravou a chegada da marca.

"Com esses 2 'motores' (da economia), estamos estudando muitas coisas. Uma delas é realizar esse pequeno sonho de ter mais uma marca no Brasil."

2. Sobrevida do Uno

A Fiat está renovando seu portfólio no Brasil, com a substituição de diversos modelos: Palio, Punto, Bravo, Siena... O número de modelos também foi enxugado: o Argo, por exemplo, entrou no lugar do Palio e do Punto. Ainda assim, a marca tem 3 hatches à venda que, em determinadas versões, podem ser sobrepor: além do Argo, Mobi e Uno, o mais antigo deles.

Lançado em 2010, nos tempos em que o Brasil batia recordes na venda de carros, o Uno não teve mudança de geração -apesar de a FCA chamar o atual de "terceira geração". Foram pequenas mudanças visuais e nos motores, a última em 2016, quando o compacto adotou os primeiros motores 1.0 de 3 cilindros da marca, além do 1.3 de 4 cilindros, também inédito.

Entre os top 3 nas vendas até 2013, o Uno terminou o ano passado em 16º no ranking, considerando apenas automóveis. Até abril deste ano, está em 42º. Mesmo assim, Filosa diz que ainda há espaço para ele. "O brasileiro gosta de ter opção".

3. Atraso no Rota 2030

O presidente da Fiat se disse otimista sobre a implantação do novo plano automotivo, chamado Rota 2030, apesar do atraso. O programa deveria ter começado a valer no início do ano, e algumas montadoras já dizem que o impasse poderá comprometer investimentos.

Filosa afirmou que os planos que a FCA vai anunciar em junho são fundamentados no que espera que o regime automotivo contenha.

"Baseado nesse otimismo, eu trouxe este plano, que está fundamentado sobre isso (o Rota 2030)."

4. 'Era' Filosa

Filosa foi questionado sobre se a Fiat tomou um caminho "muito alemão" nos últimos anos, sob a gestão do brasileiro Stefan Ketter, se tornando mais lenta para "ler" os desejos do mercado e responder rapidamente com produtos às vezes inusitados e que viraram sucesso.

O executivo negou e usou a criação da fábrica da Jeep, em Goiana (PE), como um exemplo de que essa agilidade continua existindo.

"O mercado brasileiro foi um dos últimos que foi atrás de SUVs e nós nos antecipamos, com o investimento de alguns bilhões de reais com a fábrica que é a mais automatizada do mundo, que eu ajudei a fazer, porque estava no time do Stefan, da 'germanização'", relembrou.

"Tivemos essa ousadia criativa de gerar lá em Pernambuco um pólo automotivo, com 2 modelos, 17 fornecedores, 200 novos concessionários. Tudo isso em 3 anos ou um pouco menos."

Mas Filosa admitiu que haverá mudanças, após o foco em Fiat e Jeep nos últimos anos. Disse que vai começar uma 'era' napolitana, lembrando a cidade onde nasceu.

"Agora é napolitanização. Os planos que vamos anunciar serão para ambas, ou quem sabe para 3 ou 4 marcas."

Fonte: G1

Mais Novidades

30 ABR

Impressões: novo Mercedes GLE é um Classe A com entre-eixos de Fiat Toro

Sistema de suspensão a ar é opcional e garante melhor desempenho no asfalto e também no fora de estrada (Divulgação/Mercedes-Benz)O Mercedes-Benz GLE só deverá chegar ao Brasil no fim de 2019. E olha que a marca ainda nem cravou a data exata, mas o SUV já está atrasado: o BMW X5, principal rival e também renovado há pouco tempo, está disponível em pré-venda desde o mês de janeiro. Por isso, fomos até San Antonio, no estado americano do Texas, para descobrir quais são as... Leia mais
29 ABR

Ford LL23: quando o motor mais potente do Ford Mustang era brasileiro

Motor 2.3 quatro cilindros do Maverick: 99 cv e 16,9 mkgf (Heitor Hui/Quatro Rodas)Em 55 anos de história, o Ford Mustang viveu altos e baixos.Hoje o esportivo pode estar em um de seus melhores momentos, com suspensão independente na traseira em todas as versões, motores potentes e design interessante.Mas não foi nada fácil superar a crise do petróleo, em meados dos anos 1970. O Mustang só conseguiu isso graças a um motor feito no Brasil.O ano é 1974. De forma quase simuntâna, as... Leia mais
29 ABR

Preço médio da gasolina e do diesel tem alta nos postos, diz ANP

O preço médio da gasolina, do diesel e do etanol praticado nos postos do país avançou na semana passada, segundo pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP) divulgada nesta segunda-feira (29). De acordo com o levantamento da ANP, o valor do litro da gasolina avançou 1,72%, de R$ 4,428 para R$ 4,504. O preço do litro do diesel subiu 1,83%, de R$ 3,549 para R$ 3,614. O valor do litro do etanol avançou 5,29% no período, de R$ 2,970... Leia mais
29 ABR

VÍDEO: conheça o novo Fiat Argo Trekking em detalhes!

Aceleração: 0 a 100 km/h – 13,3 s; 0 a 1.000 m – 35 s / 147,8 km/h; Velocidade máxima – n/d. Retomadas: 3ª 40 a 80 km/h – 8,3 s; 4ª 60 a 100 km/h – 13 s; 5ª 80 a 120 km/h – 23,7 s. Frenagens: 60/80/120 km/h a 0 – 14/25/59 m.Consumo: Urbano – 13 km/l; Rodoviário – 14,8 km/l.Ruído interno: Neutro/RPM máx. – 42,8/72,8 dBA; 80/120 km/h – 64,4/75,6 dBA.Aferição: Velocidade real a 100 km/h – 98 km/h; Rotação do motor a 100 km/h em 5ª – 3.000 rpm;Volante – 2... Leia mais
29 ABR

Peru proíbe circulação de patinetes elétricos nas calçadas

O Peru proibiu, a partir desta segunda-feira (29), a circulação de patinetes nas calçadas, após uma mulher ficar ferida em Lima por um desses veículos, que têm se expandido como alternativa de transporte nas cidades. A proibição faz parte de uma legislação de alcance nacional, publicada neste fim de semana no diário oficial, que regulamenta o uso dos "veículos de mobilidade pessoal", que causaram furor entre muitos usuários. O Brasil já dispõe de regras para esses... Leia mais
29 ABR

Posso manter um extintor no carro mesmo vencido e sem obrigatoriedade?

Posição do extintor varia de carro para carro (Christian Castanho/Quatro Rodas)Com o fim da obrigatoriedade do extintor, posso mantê-lo no veículo mesmo depois de sua validade? – Maurício Rotundo, Santa Fé do Sul (SP)Segundo o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), dá para deixar o extintor vencido dentro do carro sem problemas e sem risco de tomar uma multa. Só não faz muito sentido.Além do risco da perda da sua eficácia no combate ao incêndio, você estará... Leia mais