Novidades

09 MAI

Quanto tempo duram as baterias de um carro híbrido?

Baterias do Porsche Cayenne S Hybrid (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Qual a vida útil estimada das baterias de um carro híbrido? – José Debon, por e-mail

Depende de cada fabricante e da forma como o veículo é utilizado, mas a vida útil das baterias de um híbrido é de dez anos, em média.

Esse número é estimado pelos próprios fabricantes e pode ser otimista. Isso porque há uma série de fatores que influenciam a durabilidade dos acumuladores.

Um carro que rode mais tempo na estrada, por exemplo, terá um desgaste menor, já que os ciclos de carga e descarga são mais constantes no uso urbano. Em uso rodoviário, a utilização do motor elétrico é menor.

Esse tempo também varia entre as fabricantes. Segundo a Toyota, a bateria usada no Prius foi projetada para acompanhar toda a vida útil do veículo e tem garantia de oito anos no Brasil.

Híbridos e automóveis 100% elétricos têm o mesmo ônus de manutenção das baterias, já que esse equipamento precisa de substituição em longo prazo.

Motor elétrico do JAC iev A50 (versão elétrica do sedã J5) é instalado na dianteira, mas baterias estão na traseira (Divulgação/JAC)

A analogia com o celular é válida, já que a tecnologia pode ser comparada.

Os ciclos de recarga têm comportamento semelhante e essas baterias perdem densidade energética com o passar do tempo.

A troca não é barata. Na Europa, a troca da bateria de um Renault Fluence elétrico custa 2.800 euros (pouco mais de R$ 10.000).

Mas vale uma observação: esse tipo de troca tem valor elevado, mas é feita quando o carro tem pelo menos oito anos.

Ou seja, uma segunda troca só seria necessária, teoricamente, dali a outros oito anos.

Em compensação, em todo esse período, o híbrido ou elétrico dispensou uma série de outros reparos obrigatórios em um veículo que funcione apenas por motor a combustão.

A Fórmula E pretende dar um novo uso às baterias dos carros atuais (FIA/Divulgação)

As baterias de veículos híbridos e elétricos também têm a chamada segunda vida. Apesar de, após esse período de desgaste inicial, elas não terem mais utilidade para serem usadas em automóveis, os acumuladores podem ser aplicados em outros sistemas.

Uma das possibilidade é usar essas baterias, que ainda têm boa capacidade de armazenamento, como reserva de sistemas de no-break.

Esse uso, inclusive, é considerado pela Fórmula E quando a atual geração dos carros da competição for trocado, na próxima temporada, por monopostos mais avançados.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

20 SET
Por R$ 149.900, Chevrolet Equinox quer destaque entre os SUVs

Por R$ 149.900, Chevrolet Equinox quer destaque entre os SUVs

– (Divulgação/Chevrolet) A Chevrolet renova sua ofensiva no segmento de SUVs médios, com a chegada do Equinox. O modelo substitui o Captiva e estreia o motor 2.0 turbo de 262 cv e 37 mkgf de torque. O preço? Um competitivo R$ 149.900. Nesta faixa de preço estão nomes de peso, como Jeep Compass, Hyundai Tucson, Peugeot 3008, Honda CR-V e Audi Q3. Destes, a maioria tem motor 2.0 aspirado. O mais potente, porém, é o Tucson, com 1.6... Leia mais
20 SET
Fórum Direções 2017: O caminho dos autônomos

Fórum Direções 2017: O caminho dos autônomos

Painel debateu se autônomos são o futuro da indústria (Bio Foto/Quatro Rodas) O que falta para que os carros autônomos se tornem presentes no nosso cotidiano e como as cidades estão preparadas para eles? Estas foram algumas das questões levantadas pelo painel “Carros autônomos: serão eles a salvação da indústria?”, durante o Fórum Direções realizado por QUATRO RODAS nesta terça-feira, 19 de setembro, em São Paulo. De... Leia mais
20 SET
Fiat Toro Blackjack chega às lojas por R$ 112.990

Fiat Toro Blackjack chega às lojas por R$ 112.990

Todas as peças que são cromadas nas outras versões são pretas na Toro Blackjack (Divulgação/Fiat) Atração do Salão do Automóvel de São Paulo no ano passado, a Fiat Toro Blackjack, enfim, começa a ser vendida. Por R$ 112.990, a versão combina o conjunto de motor 2.4 flex e câmbio automático de nove marchas com todos os detalhes da carroceria pintados de preto – inclusive os logotipos da Fiat. Rodas são as mesmas... Leia mais
19 SET
Fórum Direções 2017: estamos na era da gratificação instantânea

Fórum Direções 2017: estamos na era da gratificação instantânea

Em sua palestra, Longo afirma que não basta utilizarmos as armas digitais, as empresas precisam ter alma digital (Bio Foto/Quatro Rodas) Na palestra de abertura do Fórum Direções QUATRO RODAS, o presidente do Grupo Abril, Walter Longo, falou sobre as mudanças que o mundo digital impõe às empresas, e deu exemplos de organizações que conseguiram se adaptar aos novos tempos. Promovido nesta terça-feira (19), é a quarta vez que Quatro... Leia mais
19 SET
VW é condenada a pagar R$ 1 bilhão a 17 mil donos de Amarok

VW é condenada a pagar R$ 1 bilhão a 17 mil donos de Amarok

17 mil unidades da picape teriam sido vendidas no Brasil com software fraudulento (Divulgação/Divulgação) Dois anos após o início do Dieselgate (o escândalo mundial no qual o grupo Volkswagen manipulou resultados de emissões de diversos motores diesel, que acabavam poluindo mais que o permitid0), o juiz Alexandre de Carvalho Mesquita, da 1ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, condenou a VW do Brasil a pagar R$... Leia mais
18 SET
Top ten: tudo em nome da aerodinâmica

Top ten: tudo em nome da aerodinâmica

  PAGANI HUAYRA   O Huayra tem 730 cv e capacidade de chegar aos 360 km/h (Divulgação/Pagani) Há quatro asas móveis (duas sobre o capô, duas atrás) ativadas por sensores, que detectam velocidade e ângulo de direção do carro. Em alta velocidade, elas reagem em milissegundos para melhorar a estabilidade (ergue a asa sobre uma roda para aumentar sua aderência) ou as frenagens fortes (todas as asas se erguem).   FORD GT 2017 ... Leia mais