Novidades

03 MAI

Conheça os exoesqueletos usados nas linhas de montagem

Um mecanismo permite que a articulação trave em diferentes alturas. Basta sentar-se com a pernas levemente abertas para o equipamento sustentar o peso do corpo (Christian Castanho/Quatro Rodas)

No começo a sensação é de insegurança. Afinal, sentar-se “no ar” é algo que nosso instinto não está acostumado, e o medo de cair acaba atrapalhando.

Mas bastam alguns minutos para se habituar com o exoesqueleto de apoio aos membros inferiores, que estreou no fim de 2017 na linha de montagem da FCA, em Betim (MG), onde são produzidos os carros da marca Fiat.

O exoesqueleto é um dos dez usados para reduzir a fadiga dos trabalhadores em tarefas repetitivas e com ergonomia desfavorável. Cada área exige um modelo específico.

O equipamento testado por QUATRO RODAS, por exemplo, atende os funcionários que fazem a colocação de peças na parte frontal do carro. Ele é usado como se fosse uma mochila. 

Outro exoesqueleto limita a flexão da coluna em atividades em que o funcionário precisa se abaixar para entrar no carro. (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Molas e amortecedores atrás das coxas e panturrilhas permitem que você possa descansar as pernas ao se agachar, como se houvesse uma cadeira invisível.

“O exoesqueleto não aumenta a força do funcionário, mas reduz a fadiga muscular e o risco de lesões”, explica Cristiano Felix, gerente de saúde e segurança do trabalho da FCA.

Para quem precisa abaixar até 550 vezes em um único turno de trabalho, essa ajuda vem a calhar e elimina a necessidade de grandes adaptações na linha de montagem.

Suportes especiais fazem o trabalho pesado, como erguer o pneu até o carro. Na linha de motores, robôs levam as peças para as mãos dos funcionários. (Christian Castanho/Quatro Rodas)

O equipamento de US$ 10.000 também dá um status diferenciado aos aspirantes a Tony Stark brasileiros.

“Ele chama a atenção na linha, e diversos funcionários já pediram para usar o exoesqueleto em suas estações de trabalho”, conta Felix.

Para tarefas em que é preciso ficar parado, existem cadeiras que acompanham o carro ao longo do processo. (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Simulador é feito com videogame Wii (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Antes de iniciar a produção de um carro, a FCA testa a linha de montagem do futuro veículo em uma sala de realidade virtual.

Usando óculos especiais e um controle de Nintendo Wii adaptado, é possível identificar antes possíveis dificuldades na colocação de peças e até qual região do corpo do funcionário irá ficar sobrecarregada.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

26 MAR

Petrobras vai passar a reajustar diesel a cada 15 dias e anuncia cartão para caminhoneiros

A diretoria da Petrobras aprovou mudanças na periodicidade de reajuste nos preços do diesel vendido para as refinarias. Os preços passarão a ser reajustados, no mínimo, a cada 15 dias, informou a estatal nesta terça-feira (26) em comunicado ao mercado. Desde então, a petroleira vinha reajustando o combustível em intervalos menores, desde o fim do programa de subsídios lançado pelo governo após a greve dos caminhoneiros. Somente em março, foram anunciados 5 reajustes no... Leia mais
26 MAR

Toyota Etios 2020 está mais caro e, pela primeira vez, não tem mudanças

Etios 2020 só teve reajustes em todas as versões (Divulgação/Toyota)Desde que estreou no Brasil, em setembro de 2012, o Toyota Etios teve mudanças de equipamentos – e muitas vezes visuais – em todas as mudanças de ano-modelo.Foi assim que ele ganhou retrovisores com ajuste elétrico, trocou o painel cinza pelo preto, o quadro de instrumentos analógico pelo digital, recebeu motores mais potentes, nova frente e até controles de estabilidade e tração de série.Etios Sedan acompanha... Leia mais
26 MAR

Novas Tecnologias: como é o filtro de poluentes para motores a gasolina

Motor PSA 1.2 de 3 cilindros (Otavio Silveira/Quatro Rodas)As emissões de material particulado sempre foram relacionadas aos motores a diesel em razão da grande formação de fuligem. Mas esse tipo de poluente não é exclusividade do diesel.Motores do ciclo Otto também emitem partículas sólidas resultantes da queima da gasolina.A diferença é que esses motores sempre emitiram menos particulado, comparados aos a diesel, e produziam outros poluentes (HC, CO, CO2, NOx) em maior... Leia mais
26 MAR

Longa Duração: quem desvendará o misterioso tranco no câmbio do VW Virtus?

Virtus na Represa do Funil, em Itatiaia (RJ) (Henrique Rodrigues/Quatro Rodas)O editor Péricles Malheiros foi com o Volkswagen Virtus de São Paulo a Sobradinho (DF). “Ele é o 28º carro de Longa Duração com o qual faço essa viagem. Esperto nas retomadas, permitiu ultrapassagens com segurança. Mas não há mágica. Em velocidades mais altas, o baixo deslocamento volumétrico do motor 1.0 TSI cobra a conta, com o fim do fôlego chegando mais precocemente”, relata. O repórter... Leia mais
26 MAR

Trens do Metrô de SP são autônomos e têm a força de 347 Amarok V6 juntas

A lavagem é feita com o trem em movimento e custa R$ 2.000 (Alexandre Battibugli/Quatro Rodas)Freios regenerativos, motores elétricos, ABS, suspensão a ar ajustável e condução autônoma são algo relativamente recente na indústria automotiva. Mas eles já são uma realidade no Metrô de São Paulo desde 1974. E, de quebra, a manutenção dos trens de 130 metros pode ser mais barata do que a de um carro comum. Essas são apenas algumas das curiosidades que cercam os 169 trens (incluindo... Leia mais
26 MAR

Honda Accord 2019: primeiras impressões

No mundo automotivo, “sleeper” é o termo usado para definir carros que, de sonolentos, só têm a aparência. Em outras palavras, lobos em pele de cordeiro. O rótulo se encaixa perfeitamente na 10ª geração do Honda Accord, lançada no Brasil no Salão do Automóvel, em novembro passado. Quem olha para o sedã de linhas clássicas e claramente inspiradas no Civic não imagina do que o modelo é capaz. Ainda que a Honda não divulgue oficialmente a aceleração de 0 a 100... Leia mais