Novidades

02 JAN
Uso severo, o inimigo oculto que maltrata seu carro

Uso severo, o inimigo oculto que maltrata seu carro

Trânsito pesado: clássico caso de uso severo

Trânsito pesado: clássico caso de uso severo (Carlos Hauck/Quatro Rodas)

Muito se fala em uso severo do carro. No manual do proprietário, ele até é usado para definir o intervalo de revisão, que nessas condições costumam ser feitas na metade da quilometragem-padrão. Porém, não há unanimidade sobre o tema, já que cada fabricante tem seus parâmetros de projeto dos veículos.

Mas há conceitos que a indústria e especialistas consideram como básicos para definir esse uso severo. Na prática, são condições adversas que impõem maior desgaste ao veículo e seus componentes. Abaixo descrevemos algumas situações de uso severo.

Trajetos curtos 

Sabe aquelas pessoas quem pegam o carro todo dia só para ir e voltar da padaria a cinco quarteirões de casa? Isso, para o coração do automóvel, equivale ao nosso colesterol. “Podemos considerar uso severo quando a maioria dos percursos não excede 6 km”, explica Adalberto Casalecchi, gerente de  serviços da Chevrolet.

Nessas condições, o motor não tem tempo suficiente para atingir a temperatura ideal de trabalho, o que inviabiliza a correta queima de combustível e lubrificação. O ideal é ligar o carro e esperar pelo menos uns 40 segundos antes de arrancar – tempo suficiente para afivelar o cinto e checar os espelhos. Além disso, não acelere forte nos primeiros quilômetros para poupar mais o motor. 

Fora do asfalto  

Estrada de terra para ir ao sítio ou via não asfaltada com muita areia na beira da praia entram nessa categoria. Sim, seu lazer de fim de semana, se for constante, desgasta mais o automóvel. Excesso de poeira acelera a saturação do filtro de ar, cuja função é reter as partículas em suspensão no ar aspirado pelo motor.

Por isso, aconselha-se que veículos que trafegam regularmente em estradas de terra, areia e próximas a pedreiras que troquem o filtro a cada 5.000 km. Ou seja, metade do habitual.

Excesso de sujeira pode desgastar seu carro

Excesso de sujeira pode desgastar seu carro (Ulisses Calvacante/Quatro Rodas)

Tráfego parado 

Também é considerado uso severo quando a maioria dos percursos exige marcha lenta por longos períodos ou funcionamento contínuo em rotação baixa, como no anda e para do tráfego urbano mais congestionado. Trafegar muito tempo em primeira e segunda marchas pode acelerar o desgaste de correias do motor, além de borrachas e mangueiras.

Outro problema é que o motor trabalha sem acrescentar números ao hodômetro: isso engana o usuário quanto ao período de revisões, estabelecido por quilometragem. Horas de uso também precisam ser levadas em consideração.

Marcha errada 

Esticar demais a primeira marcha sobrecarrega correias, mangueiras e o próprio motor, como no tópico anterior. Mas pior que isso é andar com uma marcha muito acima do necessário. Como rodar em quarta ou quinta, quando se deveria trafegar em segunda.

A prática resulta em solavancos, o que afeta o sistema de transmissão e de acomodação do câmbio no chassi. São aqueles “clanc clanc clanc” que podem ser ouvidos na cabine.

Nem o consumo de combustível essa prática favorece. “Tem gente que acha que anda em baixa rotação e  economiza. Na verdade, está fazendo com que folgas se proliferem. Com o tempo, o carro começa a ficar barulhento na parte de construção”, diz Francisco Satkunas, conselheiro da SAE Brasil.

Carga pesada 

Não ultrapasse a carga útil do seu veículo, que consta no manual do proprietário. O excesso de peso no automóvel sobrecarrega não só os itens da suspensão como também pneus e embreagem e, principalmente, o sistema de freios. 

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

17 ABR

Toyota confirma que Corolla será 1º carro com motor híbrido flex

A Toyota confirmou nesta quarta-feira (17) que o Corolla será o primeiro carro do mundo a ter motor híbrido flex: um motor elétrico combinado com outro a combustão que aceita etanol ou gasolina. Até então, os híbridos à venda no Brasil usam somente gasolina, caso do Prius, que é da montadora japonesa. A motorização inédita estará em uma versão da nova geração do sedã, que chega às lojas em outubro e passa a ser exportado em 2020. O preço não foi divulgado. A... Leia mais
17 ABR

Toyota confirma: novo Corolla chega este ano como 1º híbrido flex no mundo

Visual do Corolla híbrido europeu será o mesmo adotado pelo híbrido flex brasileiro (Divulgação/Toyota)A Toyota confirmou na manhã desta quarta-feira (17), em cerimônia realizada no Palácio dos Bandeirantes (sede do governo estadual de São Paulo), com direito a presença do governador, João Doria, que o primeiro veículo híbrido flex de sua história, e também no mundo, será mesmo o Corolla.Mais do que isso: ratificou que o sedã médio trocará de geração, ganhando a plataforma... Leia mais
17 ABR

Hyundai Creta ganha reestilização polêmica para o Salão de Xangai

(function () { if (!window.thisScriptHasRunned) { window.thisScriptHasRunned = true; } else { return; } window.BACKSTAGE_VIDEO_BIG_VIDEO_AB_ENV_PROD = true; var waitForGlobal = function(key, callback) { if (window[key]) { callback(); } else { setTimeout(function() { waitForGlobal(key, callback); }, 500); } }; waitForGlobal('GloboAB', function() { !function(e){var n={};function... Leia mais
17 ABR

Porsche 911 Speedster: mais de R$ 1 milhão por câmbio manual e ar opcional

911 Speedster terá 1.948 unidades produzidas (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)A Porsche não quis esperar a abertura do Salão de Nova York. Fez uma prévia exclusiva só para mostrar a nova geração do 911 Speedster, versão com teto retrátil focada no baixo peso e no desempenho puro.Apesar da produção limitada a 1948 unidades  em alusão ao ano que a Porsche obteve permissão para rodar com seu Porsche 356 “Número 1”), o Porsche 911 Speedster chegará ao Brasil ainda em... Leia mais
17 ABR

JAC promete lançar picape elétrica e fabricar carro com Caoa ou Mitsubishi

A inédita picape média da JAC continua sem nome, mas terá duas versões elétricas e uma 2.2 turbodiesel foto (Rodrigo Ribeiro/Quatro Rodas)O futuro dos carros no país é elétrico. Pelo menos para a JAC Motors.Sérgio Habib, presidente do grupo SHC, que representa a marca no Brasil, antecipou aos jornalistas presentes no Salão de Xangai que o foco da marca chinesa no país será majoritariamente em veículos elétricos.Isso apesar de, em suas próprias palavras, “não ter a menor ideia... Leia mais
17 ABR

Caoa Chery quer ter 1º carro elétrico nacional; SUV e sedã são candidatos

A chegada do Arrizo 5 elétrico ainda é incerta, ao contrário da garantida versão reestilizada (Rodrigo Ribeiro/Quatro Rodas)Tecnicamente o primeiro automóvel elétrico brasileiro foi o Renault Twizy. O microcarro, porém, foi montado em regime de CKD pela Itaipu Binacional em parceria com a marca francesa, e só teve 32 unidades produzidas.Por isso é possível que a primazia de fazer o primeiro nacional sem motor a combustão e oferecido ao consumidor no varejo seja da sino-brasileira... Leia mais