Sedã tem plataforma nova e segue nova tendência de estilo da Volks (Divulgação/Volkswagen) A nova geração do Volkswagen Jetta está pronta. O sedã será apresentado oficialmente no Salão de Detroit, em meados de janeiro, e deverá desembarcar no Brasil em meados de janeiro. Mas o segredo começou a acabar. A Volks adiantou o visual do seu novo sedã médio em desenhos – e eles confirmam flagra publicado em agosto. Lanternas traseiras avançam ainda mais para a lateral (Divulgação/Volkswagen) O que chama atenção é que o Jetta terá design diferenciado entre os demais sedãs da Volkswagen. Em vez da grade acompanhar o tamanho dos faróis, ela é mais alta. No para-choque, tomadas de ar e nichos dos faróis de neblina remetem ao novo Polo. Já o forte vinco lateral, que começa nos para-lamas dianteiros a acaba nas lanternas, também remete aos novos Polo e Tiguan. Ele termina nas lanternas traseiras, que avançam ainda mais sobre a tampa do porta-malas. Esta nova geração do Jetta também está consideravelmente maior para se distanciar do Virtus – o compacto recém-apresentado tem praticamente as mesmas dimensões do Jetta atual. Seu entre-eixos, por exemplo, poderá passar dos 2,70 m (o atual tem 2,65 m). Por trás disso está a plataforma MQB A1, mesma versão da plataforma modular usada por Golf e Tiguan, em substituição a antiga PQ35. Por ser mais rígida, a plataforma MQB pode tornar a suspensão mais competente e refinada e tende a elevar a segurança do Jetta. Também há mudanças no conjunto mecânico. O motor 1.4 TSI não sai de cena, mas será atualizado e sua potência passará dos atuais 150 cv. Além disso, o câmbio automático de seis marchas dará lugar a um novo, de oito, também fabricado pela Aisin. Vinco lateral bem marcado também é visto em Polo e Virtus (Divulgação/Volkswagen) De perfil, o novo Jetta lembra bastante o também mexicano Ford Fusion (Reprodução/Internet) Este mesmo câmbio estará presente nas versões mais caras, que recebem outra versão do motor 2.0 TSI. Ou seja: adeus DSG. O motor será o mesmo dos novos Tiguan e Audi A4, chamado de Ultra. Ele rende 190 cv e robustos 30,5 mkgf entre 1.600 e 3.940 rpm. O atual 2.0 rende 211 cv, porém 28,6 mkgf a 2.000 rpm. Ou seja, o novo motor tem mais torque e sua plenitude se estende por uma faixa de rotação maior. Já dá para prever a Volkswagen chamando o Virtus de mini Jetta. O desenho do interior divulgado pela fabricante guarda boas semelhanças com a dupla Polo/Virtus. O console central é voltado para o motorista e há o quadro de instrumentos digital Active Info Display. E o volante não muda: é o mesmo visto em quase todos os Volkswagen atuais. Nova geração do Jetta terá quadro de instrumentos digital (Divulgação/Volkswagen) O que já foi definido pela Volkswagen é que esta nova geração do Jetta virá do México, sem chances de ser montada no Brasil. A geração atual chegou a ser montada no Brasil entre julho de 2015 e o final de 2016, quando o sedã voltou a ser importado do México.
Fonte:
Quatro Rodas


Adeus, DSG: novo Volkswagen Jetta terá câmbio de oito marchas
Mais Novidades
Teste: novo Hyundai Santa Fe tem preço de SUV de luxo e detalhes de HB20
Santa Fe cresceu e ganhou nova identidade visual, mais arrojada (Fernando Pires/Quatro Rodas)A chegada foi discreta. Não houve evento de lançamento e, até o fim de dezembro, ainda era a linha 2019 – ou melhor, a geração antiga – que aparecia no site oficial da Hyundai Caoa.Mas as concessionárias já exibem em suas vitrines há algum tempo a nova geração do Hyundai Santa Fe, acompanhada de uma etiqueta digna de causar surpresa (para não dizer perplexidade) a compradores de carros...
Leia mais
Correio Técnico: por que carros 4×4 desligam o ESP ao acionar a reduzida?
Nos modelos da FCA, a reduzida desliga o ESP (Christian Castanho/Quatro Rodas)Por que modelos com tração 4×4 desligam o ESP quando a reduzida é acionada? – Larissa Camargo – Porto Alegre (RS)Porque nessas situações o controle de estabilidade (chamado de ESP ou ESC) pode mais atrapalhar do que ajudar. A reduzida multiplica a força de todas as marchas do carro (ou usa uma primeira marcha curtíssima, como no Renegade), e é acionada com o veículo parado. Nessas situações, é...
Leia mais
Carro automático salta de 12% para 50% do mercado brasileiro em 10 anos
Câmbio automático de seis marchas do VW Virtus (Christian Castanho/Quatro Rodas)A indústria automotiva brasileira amargou um prejuízo de R$ 100 bilhões na última década.Ainda assim, se viu pressionada por novas legislações, programas de melhoria de eficiência energética e demandas dos consumidores a aprimorar a tecnologia dos carros vendidos no país.Um estudo divulgado na semana passada pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) apontou como os...
Leia mais
Salão do Automóvel terá venda de carros e “test-drive” de autônomos
Confirmada no Salão, Jeep pode ser uma das fabricantes com pista off-road (Renato Pizzutto/Quatro Rodas)Apesar da debandada de fabricantes – 14 até o momento –, o Salão do Automóvel tem novidades que poderão ser aproveitadas pelas marcas que estarão presentes.A organizadora do evento, Reed Exhibitions, confirmou a criação de uma pista específica para a demonstração de carros autônomos, algo inédito no evento.Ela se juntará a outros espaços como pista para veículos...
Leia mais
Minimoto com peças de Fusca agora pode ser comprada no Brasil: R$ 5.000
– (Garage 51/Reprodução)Lembra dela? A Lambrespa ganhou um espacinho no coração dos apaixonados pelo Volkswagen Fusca. Produzida com a base dos para-lamas do besouro, a minimotocicleta fez sucesso ao ponto começar a ser vendida no Brasil.Quando QUATRO RODAS falou com Rogério Jung – responsável pela criação do projeto no país – pela primeira vez, ele já mostrava entusiasmo pela sequência da produção, porém, não sabia que seria procurado por amantes do Fusquinha para...
Leia mais
Coronavírus ameaça levar produção de carros ao colapso em todo mundo
Fábricas de automóveis e de fornecedores de toda a cadeia produtiva estão paradas na China por conta do coronavírus. A falta de peças preocupa fabricantes do mundo todo (Reprodução/Internet)Não se iluda: apesar de o coronavírus ter origem na China, no outro lado do planeta, o efeito devastador do novo vírus é mundial. E a indústria automotiva é uma das que mais estão expostas à moléstia.Acontece que uma enorme parte dos automóveis e componentes produzidos no país sai de...
Leia mais