Novidades

08 NOV
Tudo o que você precisa saber antes de trocar o óleo do carro

Tudo o que você precisa saber antes de trocar o óleo do carro

Revelamos quais são os maiores erros que você nunca deve cometer ao substituir o lubrificante do motor

Revelamos quais são os maiores erros que você nunca deve cometer ao substituir o lubrificante do motor (Reprodução/Quatro Rodas)

Nunca é demais lembrar que o óleo, além de lubrificar, limpa as superfícies internas do motor e garante seu bom desempenho.

Mesmo assim, tem gente que comete erros comuns ao trocar o produto. Ou então leva o carro ao posto de gasolina – que muitas vezes não tem o preparo ideal para fazer o serviço, nem se preocupa em inspecionar como está sendo feita a troca.

Para que você não caia nessa armadilha, mostramos a seguir os principais perigos na hora de substituir o lubrificante.

Passar o prazo de troca

(Reprodução/Quatro Rodas)

Respeitar os prazos (intervalos de 5.000 km ou 10.000 km, conforme o fabricante) não é excesso de zelo. O óleo se contamina e oxida com o passar do tempo.

Sendo assim, utilizar o produto além do período recomendado pela montadora pode levar à formação de borra e comprometer a capacidade de lubrificação das peças internas do motor, com aumento de atrito e desgaste precoce.

Só completar o lubrificante

(Reprodução/Quatro Rodas)

O ideal é sempre fazer a troca completa. O ato de completar, mesmo que seguindo a mesma especificação, acaba por misturar óleo novo com usado.

Nesse processo, haverá contaminação, o que pode comprometer a eficácia do óleo, pois a mistura resultante é um lubrificante misto, muito diferente dos dois originais. Caso seja inevitável completar, o recomendado é que seja feito com produto de mesma marca e, assim que possível, todo o lubrificante seja substituído.

Usar aditivos no óleo

(Reprodução/Quatro Rodas)

É jogar dinheiro fora, além de comprometer as propriedades do lubrificante. O óleo já tem, em sua composição, um pacote de aditivos.

Uma resolução da Agência Nacional de Petróleo (ANP) prevê inclusive a obrigatoriedade de marcas de aditivos de colocarem nas embalagens a informação de que estes não são essenciais. Essa prática pode gerar a formação de depósitos e, se o veículo estiver na garantia, causa a perda dela.

Misturar mineral com sintético

O correto é nunca misturar o óleo, mas em situações de emergência (como um vazamento) é possível misturar marcas diferentes quando não houver o mesmo lubrificante.

Mas eles devem sempre ter a mesma base (sintético, semissintético ou mineral), a mesma viscosidade e o mesmo grau API e SAE. Caso contrário, pode prejudicar a eficiência da lubrificação e gerar sérios riscos ao motor.

Por exemplo, viscosidade acima da indicada resultará em maior consumo de combustível e o lubrificante irá trabalhar em uma temperatura maior, reduzindo sua vida útil. Já viscosidade inferior irá provocar desgaste prematuro do motor. E lembre-se: assim que possível, deve-se fazer a troca completa.

Deixar pingar óleo no motor

(Reprodução/Quatro Rodas)

Numa situação como essa, o lubrificante pode afetar as áreas mais críticas do motor, como velas, câmara de combustão e catalisador. Entre as consequências, danos nesses componentes e no motor como um todo, que aumentam os custos de manutenção e os gastos com combustível.

Não fixar o bujão corretamente

(Arquivo/Quatro Rodas)

Bujão é o nome dado ao parafuso que fecha o dreno do cárter de óleo. Ele deve ser aparafusado corretamente, nem com excesso de força nem frouxo demais. Caso contrário, resultará em vazamentos. Por isso, sempre faça a substituição em oficinas de confiança ou lojas especializadas.

Troca por sucção (sistema a vácuo)

Troca de o?leo por succ?a?o numa oficina especializada da cidade

Troca de óleo por sucção (ou à vácuo): prós e contras (Christian Castanho/Quatro Rodas)

A agilidade se tornou o principal cartão de visita das trocas de óleo por sucção (ou a vácuo). Tanto que até autorizadas oferecem o serviço, que demanda entre 4 e 5 minutos – contra o mínimo de 20 minutos do tradicional, por gravidade. 

Os especialistas em lubrificantes não condenam a prática, mas dizem que ela exige muito cuidado. Pela sucção através da vareta de nível, sempre irá ficar uma quantidade residual do óleo antigo.

Se for recorrer à sucção, prefira a que é feita pelo bujão do cárter – ou use o método tradicional. Mesmo assim, é preciso realizar o serviço com o motor quente, pois desse modo a viscosidade do fluido diminui e ele é sugado com mais facilidade.

Por isso, o ideal é deixar o carro ligado por dez minutos antes da substituição do lubrificante. Também é bom ficar de olho na sonda que faz a sucção, que pode estar suja, contaminando o compartimento ou outros componentes pelo caminho. 

De qualquer maneira, a principal dica é alternar as trocas por sucção com as por gravidade. No entanto, já existem veículos que não têm nem mais o bujão no fundo do cárter para evitar danos que levem a vazamentos. Nesses casos, as trocas de óleo só podem ser feitas em concessionárias, com equipamentos de sucção homologados pelas marcas.

Não trocar o filtro

(Reprodução/Quatro Rodas)

Os especialistas recomendam as trocas simultâneas do óleo e do filtro, senão o novo produto pode carregar as impurezas retidas para dentro do motor novamente. O filtro sempre conserva no seu interior um volume residual de óleo oxidado, que contamina o volume de óleo novo, tendendo a acelerar seu processo de envelhecimento.

Rodar acima ou abaixo do nível

Óleo abaixo do nível mínimo pode comprometer a lubrificação e aumentar a fricção entre as peças, acelerando o desgaste dos componentes. O efeito imediato pode ser a perda de potência, o excesso de calor e até a fundição do motor.

Já o excesso pode transbordar e cair em locais fora do sistema de lubrificação, o que gera acúmulo de material ao redor. A propósito: verifique o nível sempre com o motor frio e em lugar plano.

E nada de limpar a vareta com estopa, que deixa resíduos que podem contaminar o lubrificante. Prefira um papel absorvente.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

27 AGO
Chevrolet registra novo Blazer, o 'SUV do Camaro', no Brasil

Chevrolet registra novo Blazer, o 'SUV do Camaro', no Brasil

O novo Chevrolet Blazer teve desenhos de patente registrados nesta terça-feira (27) no INPI, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Os registros reforçam os rumores de que o modelo chegaria ao Brasil importado do México - mas a marca não confirma. Apresentado no início do ano no Salão de Detroit, nos Estados Unidos, o novo Blazer ganhou status de "SUV do Camaro" por compartilhar a mecânica e o visual com o superesportivo. Quando o modelo foi revelado, a marca... Leia mais
27 AGO
Jeep Cherokee tem recall de 241 unidades por problema no câmbio

Jeep Cherokee tem recall de 241 unidades por problema no câmbio

A Fiat Chrysler (FCA) anunciou o recall do Jeep Cherokee, ano/modelo 2014, por possível defeito no câmbio. O chamado envolve 241 unidades do SUV para que a concessionária possa fazer a atualização do software do módulo de controle de transmissão. De acordo com a montadora, foi identificada a possibilidade da troca inesperada das marchas para a posição neutro (ponto morto) com o veículo em movimento, podendo resultar na perda de força motriz, aumentando os riscos de acidente... Leia mais
27 AGO
Ferdinand Piëch, responsável pela expansão da Volkswagen, morre aos 82 anos

Ferdinand Piëch, responsável pela expansão da Volkswagen, morre aos 82 anos

O ex-presidente e CEO da Volkswagen Ferdinand Piëch morreu no último domingo (25) aos 82 anos, na Alemanha. Foi ele o responsável não apenas por salvar a Volkswagen da falência, mas também por transformá-la em um gigante conglomerado de marcas. Piëch teve 13 filhos de 4 mulheres diferentes e morreu repentinamente, disse sua esposa, Ursula. Engenheiro brilhante, apostou em uma técnica de construção modular que permitiu às marcas Audi, Skoda e VW compartilharem até 65%... Leia mais
27 AGO
VW permitirá agendar revisão e até escolher o mecânico pelo celular

VW permitirá agendar revisão e até escolher o mecânico pelo celular

O aplicativo permite agendar revisões e serviços on-line (Divulgação/Volkswagen)A partir de setembro, os clientes VW poderão agendar revisões periódicas e qualquer outro serviço de manutenção e reparo de seus carros via site ou aplicativo de celular.Inicialmente, segundo a fabricante, o agendamento digital estará disponível em 20% das concessionárias, chegando a 50% até o final do ano e 100% em meados de 2020.Como a rede tem atualmente 500 revendas, a oferta do serviço será... Leia mais
27 AGO
FCA é notificada por apagões do Jeep Compass denunciados em QUATRO RODAS

FCA é notificada por apagões do Jeep Compass denunciados em QUATRO RODAS

O Compass de Longa Duração também sofreu com apagões (Christian Castanho/Quatro Rodas)O problema recorrente de apagão do motor do Jeep Compass, reportado pela seção Autodefesa de QUATRO RODAS, gerou uma notificação do governo federal para o grupo FCA (Fiat Chrysler Automobile) no Brasil.No documento de número 639/2019, o coordenador da Rede de Consumo, Seguro e Saúde (ligada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública), Nicolas Matoso de Souza, fez uma série de questionamentos... Leia mais
27 AGO
Estes seis carros estão esquecidos no Brasil, mas ainda são bom negócio

Estes seis carros estão esquecidos no Brasil, mas ainda são bom negócio

Esqueceu de algum deles? Acredite, ainda estão nas lojas (Christian Castanho/Quatro Rodas)A ciência por trás do sucesso de alguns carros não é exata. Os automóveis mais vendidos nem sempre são os mais baratos, equipados e potentes, ou as opções mais racionais de seus respectivos segmentos, com os menores custos de propriedade.Esse comportamento do consumidor tira o sono do departamento de marketing das marcas concorrentes.QUATRO RODAS reuniu alguns modelos que andam apagados no... Leia mais