Novidades

07 NOV
Por que os motores não aspiram água durante a chuva?

Por que os motores não aspiram água durante a chuva?

Defletores impedem que a água entre no sistema de admissão de ar (Acervo/Quatro Rodas)

Por que os motores não aspiram água durante a chuva? – Sérgio Henrique, Parnaíba (PI)

O sistema de admissão de ar para o motor de um veículo é projetado para ter sua tomada em um local no qual a ingestão de água seja minimizada.

De acordo com Clayton Zabeu, membro da Comissão Técnica de Motores Ciclo Otto da SAE Brasil, essa tomada fica “escondida” atrás de defletores para evitar a entrada da água nos dutos de ar.

Caso algumas gotas entrem no sistema de admissão, a caixa do filtro possui um sistema de labirinto para separar essas gotículas do fluxo de ar que entrará no motor.

Ponto de alagamento na avenida Salim Farah Maluf

Reparos em veículos atingidos por enchentes podem custar até R$ 40.000 (reprodução/Internet)

Se o carro for submetido a uma enchente, por exemplo, e a tomada de ar ficar submersa e houver invasão de água no sistema de admissão, certamente acontecerá o fenômeno do “calço hidráulico”.

Isso acontece quando a água entra nos cilindros e impede o curso total dos pistões, aumentando o esforço sobre os demais componentes e deformando-os. 

Diferentemente do ar, a água é um fluido praticamente incompressível, que, quando está presente no interior do cilindro de motores de combustão, gera altíssimas pressões durante o tempo de compressão dos pistões. Nesse caso, o calço hidráulico geralmente levará à quebra ou deformação de bielas, cilindros e pistões.

Se seu carro foi atingido por uma enchente, recomendamos cautela antes de autorizar o conserto. É preciso ver até que ponto a água atingiu.

Se foi só até o assoalho e o carro não é um modelo com muitos componentes eletrônicos (não tem câmbio automático ou acelerador by wire, sem cabo, por exemplo), o reparo é simples.

No entanto, se ele tem câmbio automático ou muita eletrônica embarcada, prepare o bolso e faça as contas para saber se realmente vale a pena.

Especialistas em recuperação de carros alagados estimam que o custo do serviço pode variar de R$ 500 a R$ 40.000 – ou até mais, dependendo da quantidade de componentes eletrônicos e da gravidade dos danos causados pela água.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

24 OUT
Tesla volta a lucrar, ações disparam e empresa se torna fabricante de veículos mais valiosa dos EUA

Tesla volta a lucrar, ações disparam e empresa se torna fabricante de veículos mais valiosa dos EUA

As ações da Tesla dispararam mais de 17% nesta quinta-feira (24), depois que a fabricante de carros elétricos surpreendeu com resultado positivo e lucro no terceiro trimestre, cumprindo uma promessa feita pelo presidente Elon Musk. Mesmo assim ainda há dúvidas sobre as perspectivas de longo prazo da empresa. Com a alta das ações, o valor de mercado da Tesla alcançou US$ 53 bilhões, superando o valor da General Motors, dona da Chevrolet, de US$ 51 bilhões e tornando-a a... Leia mais
24 OUT
Novo Jaguar XE chega ao Brasil em versão única e itens do F-Type

Novo Jaguar XE chega ao Brasil em versão única e itens do F-Type

Configuração com teto solar, pintura metálica, carregador de celular por indução e design exclusivo das rodas 18? sai por R$ 267.750 (Divulgação/Jaguar)O novo Jaguar XE, sedã de entrada da marca alemã, já chegou ao Brasil. O sedã reestilizado passou a ser vendido em uma única versão, R-Dynamic S, a R$ 245.900, valor que pode chegar a R$ 267.750 com todos os opcionais.Rodas 18 polegadas são de série (Divulgação/Quatro Rodas)O XE agora conta com alguns elementos presentes no... Leia mais
24 OUT
Novo Volkswagen Golf foi feito para a geração que só pensa em smartphone

Novo Volkswagen Golf foi feito para a geração que só pensa em smartphone

Frente está mais baixa e tem faróis ainda mais estreitos (Divulgação/Volkswagen)“Sim, sim, também tem”, me respondeu em tom de brincadeira Juergen Wimmz, responsável pelo Volkswagen Golf de oitava geração, quando lhe questionei sobre suspensão, motores e outros detalhes técnicos. Até aquele momento havíamos falado apenas sobre os novos sistemas multimídia que, assim como o carro, têm plataforma modular.Vivemos tempos onde a possibilidade de permanecer conectado enquanto no... Leia mais
24 OUT

Vídeo: aceleramos o Porsche Taycan, o novo o esportivo elétrico de 761 cv

O novo Porsche Taycan só chegará ao Brasil na segunda metade de 2020. Mas QUATRO RODAS viajou até a Alemanha para descobrir como é acelerar o esportivo.Assim como na Europa, por aqui, o modelo ficará posicionado abaixo do Panamera. De acordo com o fabricante, bastam 2,8 segundos para chegar aos 100 km/h.Conheça todos os detalhes do modelo mais futurista que a Porsche já criou. Afinal, esse é o primeiro modelo totalmente elétrico produzido pelo fabricante alemão.Não esqueça de ativar... Leia mais
24 OUT
Suzuki Jimny Sierra parte de R$ 103.990 e estreia câmbio automático

Suzuki Jimny Sierra parte de R$ 103.990 e estreia câmbio automático

A nova geração do Suzuki Jimny estreia no Brasil um ano após ter sido apresentada no Salão de São Paulo. Agora com o sobrenome Sierra para se diferenciar da antiga geração, que continua em linha, o jipinho chega às lojas em novembro em 3 versões, a partir de R$ 103.990. Veja os preços do Jimny Sierra: 4You MT: R$ 103.9904You AT: R$ 111.9904Style AT: R$ 122.990 Uma das grandes novidades do Jimny Sierra é a estreia do câmbio automático de 4 marchas para as versões 4You... Leia mais
24 OUT
Correio Técnico: qual a melhor forma de arrancar com o carro?

Correio Técnico: qual a melhor forma de arrancar com o carro?

Ficar queimando pneu só serve pra esquentar a borracha (Acervo/Quatro Rodas)Deixar o carro destracionar um pouco melhora a arrancada? – Adriano Nunes, Joinville (SC)Depende. Geralmente, derrapar sempre fará com que o carro perca tempo.E quem diz isso é o piloto de teste Eduardo Campilongo, que há 11 anos é um dos responsáveis pela medição de desempenho dos carros testados por QUATRO RODAS. “O ideal é que os pneus estejam no limite da aderência ao fazer o 0 a 100 km/h”, explica... Leia mais