O encosto protege a cabeça contra impactos traseiros (reprodução/Internet) Em carro sem regulagem de altura do encosto de cabeça, não há risco maior de o ocupante se machucar em caso de colisões? – Leonardo Contin da Costa – Florianópolis (SC) Esse risco é baixo e ainda assim só para quem tiver mais de 2 metros de altura. Segundo o engenheiro Alessandro Rubio, da Comissão de Segurança Veicular da SAE Brasil, nos modelos sem regulagem de altura dos encostos de cabeça, a montadora estuda uma forma de abranger o maior número de estaturas possível para que haja proteção dos ocupantes em caso de colisão traseira. Nos carros que têm esse tipo de ajuste, a regulagem recomendada para o encosto de cabeça é colocar o meio do encosto na linha dos olhos. Já nos bancos sem o ajuste, o ponto superior do encosto nunca deve ficar abaixo da linha dos olhos. Alguns carros têm encostos de cabeça integrados aos bancos inteiriços, como o Up! (Volkswagen) Estes cuidados devem ser tomados para evitar lesões no pescoço e na coluna em uma batida traseira. Se a cabeça não estiver bem apoiada no encosto de cabeça, são maiores as chances de ocorrer o “efeito chicote”. Isso acontece quando a cabeça é projetada para trás (em hiperextensão) e depois para frente (em hiperflexão) de uma forma súbita e inesperada. Este tipo de lesão provoca vários danos aos tecidos moles da coluna cervical e pode causar uma fratura ou até paralisia em casos extremos. Sistema desenvolvido pela Volvo minimiza os danos à cabeça em colisões traseiras (Volvo/Divulgação) Para tentar evitar (ou minimizar) os ferimentos neste tipo de acidente, a Volvo desenvolveu em 1998 o WHIPS. O sistema minimiza a ocorrência do efeito chicote movimentando o encosto e o apoio de cabeça para trás ao identificar uma colisão traseira. A energia do impacto é absorvido pela base do banco, que também se movimenta (mas para baixo) no ato da batida.
Fonte:
Quatro Rodas
Encosto de cabeça sem regulagem de altura é perigoso em batidas?
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