Teste de longa volta a ter um modelo a diesel após 20 anos com o Compass (Christian Castanho/Quatro Rodas) Pensamos bastante antes de comprar o Compass diesel. Quem votava contra argumentava: “Os 60.000 km não vão fazer cócegas num motor a diesel”, “As revisões são a cada 20.000 km. Visitaremos a rede Jeep somente duas vezes até o fim do teste”. Do time dos que defendiam a ideia, ouvimos: “Será a oportunidade de ver se a fama de robustez do diesel é válida”, “O Compass é um fenômeno de vendas, todo mundo quer saber dele”. Prós e contras pesados, decidimos seguir em frente com a ideia. Nossa versão é a Longitude 2.0 16V (Christian Castanho/Quatro Rodas) Coincidentemente, a fase de cotação se deu na virada de ano-modelo. Optamos pela proposta feita pela concessionária paulistana Dahruj: “Um Compass Longitude diesel ano-modelo 2018 com pintura metálica e os pacotes Premium e Segurança sai por R$ 149.330. Tenho uma unidade 2017/2017 com essa mesma configuração a pronta entrega. Como estamos com uma operação de limpa-estoque, posso fazer por R$ 135.000”. Compramos nosso Compass por R$ 14 mil abaixo da tabela (Christian Castanho/Quatro Rodas) Na retirada do Compass, tivemos uma entrega mais cuidadosa do que a vista no Renegade, o primeiro Jeep a integrar a frota de Longa Duração, em junho de 2015. “Demonstrando bastante conhecimento, o técnico da Dahruj me recebeu dando os parabéns pela aquisição e pediu que eu o interrompesse caso surgisse alguma dúvida”, diz Péricles Malheiros, editor responsável pelo Longa Duração. Detalhista, o rapaz fez questão de mostrar (e explicar como usar) o adaptador compatível com os parafusos antifurto das rodas e o funil necessário para abastecimento em caso de emergência. Painel tem superfície emborrachada. À frente do câmbio, botão giratório e teclas permitem a seleção dos modos de tração e ativação do controle de descida (Christian Castanho/Quatro Rodas) O plano de manutenção do Compass diesel prevê revisões a cada 20.000 km, o que nos levaria apenas duas vezes à rede autorizada – aos 60.000 km, após o desmonte, o carro é remontado respeitando as indicações da revisão desta quilometragem. Mas, como vamos seguir a recomendação de execução de rodízio a cada 10.000 km, visitaremos a rede Jeep em cinco oportunidades. Interior do Compass é espaçoso e completo (Christian Castanho/Quatro Rodas) Atrás há espaço suficiente para três adultos (Christian Castanho/Quatro Rodas) As primeiras impressões de nossa equipe foram bastante positivas. Quase todos elogiaram o sistema de som aprimorado, com subwoofer no porta-malas e alto-falantes da marca americana Beats. Por outro lado, a turma não poupou críticas pela ausência de xenônio – somente na linha 2018 os faróis especiais passaram a fazer parte do pacote Premium. Ponto criticado no Renegade, o porta-malas, de 410 litros, do Compass é espaçoso (Christian Castanho/Quatro Rodas) Desde a Ford F-1000, em 1997, não tínhamos um diesel na frota. Após duas décadas o Compass põe fim ao jejum. Ficha técnica
Fonte:
Quatro Rodas
Jeep Compass – 0 km
Longa Duração: chegada do Jeep Compass marca a volta de um diesel
Mais Novidades
Mortes em estradas federais no carnaval de 2020 sobem 8%, diz PRF
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou nesta quinta-feira (27) que o feriado de carnaval 2020 teve mais mortes nas estradas federais, em comparação ao ano passado, apesar de registrar menos acidentes que 2019. Com um aumento de 8% nas mortes em relação ao mesmo feriado do ano passado, 91 pessoas morreram vítimas de acidentes nas rodovias entre os dias 21 e 26 de fevereiro. No ano passado, durante a operação carnaval, o número de mortos foi de 83 pessoas, o que...
Leia mais
VW T-Cross PcD volta a ser vendido, mas tem seis meses de espera
– (Divulgação/Volkswagen)O Volkswagen T-Cross Sense, versão voltada para clientes PcD, voltou a ser vendido cerca de uma semana depois de suas vendas terem sido interrompidas.Em comunicado para concessionários – que QUATRO RODAS teve acesso exclusivo –, a empresa afirmou que a decisão havia sido tomada “devido à elevada demanda pela versão.”No entanto, a suspensão não durou muito tempo. Na última quarta-feira (26), a marca alemã tratou de emitir uma nova nota às...
Leia mais
Ghosn faz apelo nas redes por ex-diretor da Nissan apontado como seu braço direito
Além de Carlos Ghosn, o escândalo na Nissan envolveu outro executivo da montadora, apontado como braço direito do brasileiro: o americano Greg Kelly. Preso no mesmo dia de Ghosn – 19 de novembro de 2018, ele foi acusado de supervisionar as transações caracterizadas como fraudes. Kelly deixou a prisão bem antes do ex-presidente da aliança Renault Nissan, pouco mais de um mês após a detenção, após pagar fiança equivalente a R$ 2,47 milhões. Mas continua sem poder deixar...
Leia mais
Novo VW Golf GTI mantém o câmbio manual, mas tem a mesma potência do GTE
– (Divulgação/Volkswagen)A Volkswagen se antecipou ao Salão de Genebra, que acontece entre 5 e 15 de março, para revelar as versões esportivas da nova geração do Golf. De uma só vez, surgem os novos Golf GTI (a gasolina), GTE (híbrido) e GTD (diesel).Por fora, são praticamente iguais entre si. O para-choque tem tomadas de ar maiores com trama em forma de comeia e os leds dos faróis de neblina se escondem por trás dela. O para-choque traseiro ganha uma peça que simula extrator,...
Leia mais
Teste: Hyundai HB20X tem visual de conceito, mas esqueceu o motor turbo
Aventureiro é vendido em quatro opções de acabamento (Divulgação/Hyundai)O Hyundai HB20X ainda vive no passado. E não digo isso só pelo visual aventureiro que era moda em 2005 – assim como calças cargo. Mas porque ele custa exatamente o mesmo que o primo “urbano” com motor turbo (só que sem o motor turbo).Como assim? É, meu amigo… para levar o pacote com suspensão elevada e decoração de plástico fosco a casa, você terá que se contentar com o 1.6 16V flex aspirado que...
Leia mais
Top Ten: carros que resolveram usar peças dobradas (ou repartidas em duas)
– (Divulgação/Internet)Dos anos 60 aos 80, o farol escamoteável era um recurso comum, até sair de moda devido ao custo mais alto e ao risco extra de falha no mecanismo.Entre 1991 e 1995, o italiano Cizeta Moroder V16T pegou carona atrasado nessa mania e, para compensar, tratou logo de instalar dois pares móveis.Alfa Romeo 16C Bimotore (Divulgação/Internet)O Alfa Romeo 16C Bimotore virou história por ter dois motores: 3.2 e oito cilindros cada. Era tão surreal quanto bater Mercedes...
Leia mais