Todas as versões da Amarok têm motor a diesel (Marco de Bari/Quatro Rodas) A Volkswagen sempre foi conhecida pela dirigibilidade de seus modelos: direção precisa, freios comunicativos e respostas imediatas dos comandos sempre estiveram entre suas virtudes. E não foi diferente com a Amarok. Esqueça o rodar saltitante e barulhento dos utilitários: o conforto e a dirigibilidade da picape feita na Argentina são compatíveis com um bom automóvel de passeio. Projetada e produzida pela VW, ela se destacou pela suavidade e silêncio do motor diesel 2.0 biturbo, com 163 cv e torque de 40,8 mkgf – que mais tarde seria um dos protagonistas do escândalo de manipulação de resultados de emissões de poluentes no mundo inteiro. Outro destaque é a tração 4Motion, que trabalha de acordo com as condições de aderência – o motorista nunca precisa acionar a tração 4×4. Interior tem acabamento de qualidade apenas regular e peças vindas de modelos mais baratos da VW (Volkswagen/Divulgação) Estreou só na versão Highline, trazia airbag duplo, freios ABS com EBD (distribuição eletrônica de frenagem), BAS (sistema de assistência dos freios), RBS (controle de filme de água nos discos) e um ajuste específico para off-road. Havia ainda controle de tração, rodas aro 18 polegadas, bancos de couro, ar digital bizona e câmbio manual de seis marchas. As versões mais simples vieram logo depois: a Trendline perdeu o ar digital e o couro e recebeu rodas aro 17, mas manteve trio elétrico, piloto automático e som com CD/MP3, Bluetooth e USB. As primeiras unidades tinham só câmbio manual (Marco de Bari/Quatro Rodas) A maior crítica era a falta do câmbio automático, que veio em 2012 na versão mais cara, Highline: a caixa sequencial de oito marchas veio com 180 cv e 42,8 mkgf. Restrita a frotistas, a SE é identificada pelas rodas de 16 polegadas e ausência de cromados. Abaixo, está a versão S, com rodas de aço, para–choques pretos e motor com apenas um turbo, de 122 cv (140 cv a partir de 2013). Fuja da rara versão 4×2, que tem baixíssima procura. Além da leve reestilização na linha 2017, a Amarok ganhou uma nova versão topo de linha chamada Extreme. Mesmo assim, a picape ainda tem muito a evoluir na opinião dos donos: todos os entrevistados mencionaram problemas mecânicos que minaram sua confiabilidade. Versão Highline Extreme é a mais cara da gama (Ulisses Cavalcante/Quatro Rodas) Por isso, não é raro ver a Amarok anunciada por valores abaixo da tabela: a maioria se cansou de brigar com a rede autorizada VW, quase sempre incapaz de solucionar as avarias. Correia dentada Motor 2.0 TDI sofre com problemas crônicos (Marco de Bari/Quatro Rodas) Não é raro a correia romper por excesso de poeira, o que levou a VW a criar o EDK (Engine Dust Kit) para evitar a contaminação da peça. Na dúvida, peça a um mecânico que cheque a peça. Válvula EGR Responsável por recircular os gases de escapamento, essa válvula apresenta vazamento da água do radiador. O problema foi abordado pela seção Autodefesa e só costuma ser solucionado com a troca ou supressão do componente. Filtro de partículas O filtro DPF retém partículas de fuligem resultantes da queima do diesel. Com o passar do tempo, ele fica saturado, impedindo o bom funcionamento do motor. A regeneração do filtro de partículas deve ser feita na rede autorizada ou em oficinas com maquinário apropriado. Freio ABS Luz acesa no painel em geral indica falhas nos sensores de rotação das rodas, o que tambem afeta o ESP. É preciso substituir os sensores, reprogramar o sistema e apagar os códigos de avarias. Recalls Há três deles: um para reparar possível fissura na linha de combustível, outro para problemas de fixação das pinças de freio dianteiras e um terceiro, que envolve o deflagrador do airbag e o pré-tensionador do cinto – que aumentam o risco de lesões em caso de acidente. Nome: José Guilherme Valente Bohns Filho Idade: 39 anos Profissão: comerciante Cidade: Pelotas (RS) O que eu adoro “De todas as picapes médias, é a melhor em tecnologia, conforto e dirigibilidade: a impressão é a de estarmos em um Jetta, tamanha a suavidade do motor e da transmissão automática.” O que eu odeio “A confiabilidade mecânica não existe: nem parece VW. É impossível viajar por 1.000 km em boas estradas sem receio de falha mecânica. Uma picape cara, mas que só transmite segurança para ir ao shopping.” Nós dissemos Compartivo de 2012 colocou Amarok diante de S10 e Ranger (Christian Castanho/Quatro Rodas) Dezembro de 2012 – “Morro abaixo, é a que transmite a maior sensação de segurança, graças ao HDC, um assistente eletrônico que evita que o carro embale e dispensa o uso do freio, situação que quase sempre leva à perda de controle. Na hora de subir, no entanto, a situação se inverte e a Amarok foi a que mais sofreu para cumprir a prova.” Toyota Hilux (7ª geração): Sétima geração da Hilux tinha conforto digno de automóvel de passeio (Marco de Bari/Quatro Rodas) De 2005 a 2015, foi a primeira picape de vocação urbana. Quem faz questão do diesel deve levar a versão SR (3.0 de 163 cv). Câmbio automático de quatro marchas só na SRV, com 4×4 de série. Ainda há a gasolina (2009) e a flex (2012). Seu forte é robustez, baixa manutenção e o pós-venda da Toyota.
Fonte:
Quatro Rodas
Onde o bicho pega
A voz do dono
Preço médio dos usados (FIPE)
Modelo
2011
2012
2013
2014
2015
2016
S 4×2
62.835
65.701
69.010
–
–
–
S 4×4
63.706
65.703
69.020
74.185
90.228
93.223
SE 4×4
64.121
66.758
69.646
76.286
91.033
99.254
Trendline 4×4
64.972
68.578
75.184
78.154
99.208
106.365
Trendline 4×4 aut.
–
–
80.702
92.149
92.149
116.731
Highline 4×4 aut.
–
81.975
89.873
101.655
118.478
142.337
Preço das peças
Original
Paralelo
Para-choque (dianteiro)
4.391
1.300
Farol (cada um)
1.024
700
Pastilhas de freio (par diant.)
591
195
Discos de freio (par diant.)
620
580
Amortecedores
2.258
1.500
Embreagem
1.962
1.200
Pense também em uma…
Guia de usados: Volkswagen Amarok
Mais Novidades
11 MAR
Lâmpadas de LED não são todas iguais; entenda
Você acha que todas as lâmpadas de LED são iguais e que tanto faz qual irá comprar para seu carro? Esqueça isso, há muitas diferenças entre as opções no mercado que podem significar maior durabilidade, melhor qualidade de iluminação e segurança para você e os outros motoristas. As da Philips, que têm 100 anos de tradição no setor automotivo, trazem esses diferenciais e muito mais. Testadas em laboratórios regulamentados pelo Inmetro, as lâmpadas de LED da Philips não...
Leia mais
11 MAR
França vai investigar casamento de Ghosn em Versalhes, diz agência
A promotoria de Nanterre, na França, abriu uma investigação sobre o financiamento do casamento do brasileiro Carlos Ghosn no Palácio de Versalhes, em outubro de 2016, informou nesta segunda-feira (11) uma fonte judicial à agência France Presse. O ex-presidente-executivo da Renault conseguiu alugar o palácio e o Grande Trianon para organizar a cerimônia, a um custo avaliado em 50.000 euros (cerca de R$ 210 mil), em troca da assinatura de um contrato entre a montadora francesa e...
Leia mais
11 MAR
Quatro “sins” e três “nãos” que GM tomou desde que ameaçou sair do Brasil
GM é a detentora da marca Chevrolet (Divulgação/Chevrolet)Desde o fim de janeiro a GM tem operado no Brasil um plano de reestruturação que visa a reverter um prejuízo declarado por três anos seguidos no país – apesar de ter a marca (Chevrolet) e o carro (Onix) mais vendidos em nosso mercado.Liderado pelo presidente da fabricante na América do Sul, Carlos Zarlenga, o plano foi motivado por uma declaração da CEO global do grupo, Mary Barra.Durante o Salão de Detroit, a executiva...
Leia mais
11 MAR
Mitos e verdades sobre as lâmpadas automotivas
Na hora da substituição da lâmpada queimada do carro, já parou pra pensar se a troca deve ser feita em pares? Ou se é permitido usar um modelo diferente do original de fábrica no seu carro? São diversas as dúvidas sobre a iluminação automotiva. Pensando nisso, a Philips elaborou algumas respostas sobre iluminação automotiva. Confira: 1 – Lâmpadas dos faróis podem ser diferentes das originais Verdade. Se forem respeitados os formatos originais de fábrica, é possível...
Leia mais
11 MAR
Conheça 7 vantagens de usar lâmpadas de LED no seu carro
Você nunca mais verá o trânsito da mesma forma. O LED Philips é a escolha perfeita dos motoristas mais exigentes. A tecnologia reúne as três características-chave que diferenciam as lâmpadas para faróis: segurança, estilo e durabilidade. O LED Philips para faróis oferece 160% mais visibilidade do que uma lâmpada halógena comum, sem ofuscar a visão de outros motoristas. Já o estilo é assegurado por meio da luz branca de 6.200K, oferecendo modernidade e sofisticação para o...
Leia mais
11 MAR
Troca de lâmpadas comuns por LED é permitida, mas deve obedecer legislação
Você sabia que a troca das lâmpadas halógenas originais do automóvel pela tecnologia LED é permitida? Essa possibilidade é garantida pela resolução 227 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e proprietário do veículo deve seguir algumas determinações. Para as lâmpadas de farol, seja alto, baixo ou neblina, é necessário fazer mudança no documento do veículo, onde constará a alteração do tipo de iluminação usada. Isso é necessário pois o Contran considera a...
Leia mais