Versões remanescentes do Fox têm os mesmos preços do Polo 1.6 (Divulgação/Volkswagen) A Volkswagen diz que o Fox não vai morrer com a chegada do Polo, mas decidiu enxugar a gama de versões do hatch. De seis versões (contando o CrossFox), passou a ter apenas duas: a Connect, por R$ 54.590, e a Xtreme, por R$ 57.590. Isso, com o Polo 1.6 MSI tabelado em 54.990. Faz sentido? Significativamente maior, o Polo também é mais seguro que o Fox, com projeto de 14 anos. Tem de série airbags laterais e Isofix para fixação de cadeirinhas infantis, além de aços de altíssima resistência na estrutura e o respaldo das cinco estrelas nos testes do Latin NCAP. O Polo 1.6 sai com rodas de aro 15? e calotas (Divulgação) O Polo é seguro, mas não é equipado. A versão de entrada, que custa R$ 49.990 com motor 1.0 aspirado de 84 cv e R$ 54.990 com motor 1.6 16V aspirado de 117 cv, não tem equipamentos triviais nem entre os opcionais. Faltam, por exemplo, sensores de estacionamento traseiros, faróis de neblina, ajuste elétrico dos retrovisores e ajuste de altura e profundidade da coluna de direção. Os dois últimos equipamentos eram de série no Fox Trendline 1.0, antiga versão de entrada de R$ 47 mil, e estão no Move Up! 1.0 aspirado de R$ 48.790. De série, o recém-chegado Polo vem equipado com sistema de som simples, mas dotado de USB e Bluetooth (Divulgação/Volkswagen) A primeira conclusão é a de que o Polo precisa ou de novos pacotes de opcionais ou de uma versão Comfortline 1.6. Mas por R$ 400 reais a menos existe o Fox Connect. Ele peca por não ter airbags laterais, nem Isofix. E seu último teste de colisão rendeu quatro estrelas nas normas antigas do Latin NCAP, quando ainda não havia teste de colisão lateral nem exigência de controle de estabilidade para compor as notas. Mas o Fox tem de série equipamentos vistosos como faróis de neblina, retrovisores elétricos, volante multifuncional, piloto automático, sensores de estacionamento traseiros, computador de bordo I-System, coluna de direção com ajustes de altura, rodas de liga leve aro 15? e profundidade e central multimídia com tela sensível ao toque de 6,5 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay. Pacote do Fox Connect lembra o da antiga série Run (Divulgação/Volkswagen) O Polo básico tem um sistema de som simples com Bluetooth. A central Composition Touch, que tem espelhamento da tela do smartphone mas não é compatível Android Auto e Apple CarPlay, é opcional em um pacote de R$ 2.600. Este pacote também contempla controles de estabilidade e tração, computador de bordo i-System, rodas de liga leve aro 15? e volante multifuncional. Mas eleva o preço do Polo 1.6 aos mesmos R$ 57.590 do Fox Xtreme. Rodas de liga leve aro 15? são de série no Fox (Divulgação/Volkswagen) A diferença entre os Fox Connect e Xtreme é simples: tem volante multifuncional revestido de couro e a câmera de ré, além dos para-choques, saias laterais, molduras das caixas de roda, faróis e grade antes usados pelo Fox Pepper, e do rack de teto do Fox Track. Tanto o Polo como o Fox têm motor 1.6. Mas enquanto o Fox usa o velho 1.6 8V de 104 cv e 15,6 mkgf de torque, o Polo usa o 1.6 16V MSI de 117 cv e 16,5 mkgf de torque, mais potente e eficiente. Fox também tem central multimídia de série (Divulgação/Volkswagen) Isso fica mais claro na pista. A Volkswagen divulga 0 a 100 km/h de 10,6 s para o Fox, enquanto o Polo cravou 9,6 s – exatamente um segundo a menos. Com gasolina, o Fox faz médias de 10,4 km/l na cidade e 11,8 km/l na estrada. O Polo, com o mesmo combustível, faz 12 km/l na cidade e 13,9 km/l na estrada. O Fox Xtreme tem pegada aventureira (Divulgação/Volkswagen) Se o Polo está do lado do espaço, da segurança e da eficiência, o Fox tem equipamentos de conforto e conveniência como principal trunfo. De qual lado você está?
Fonte:
Quatro Rodas
Pelo mesmo preço, você vai de Fox ou Novo Polo?
Mais Novidades
03 ABR
Objetivo não é pôr fim a radares, mas instalar onde velocidade causa acidentes, diz ministro
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, afirmou nesta quarta-feira (3) que o objetivo do governo não é acabar com os radares nas rodovias federais, mas, sim, instalar os equipamentos onde o excesso de velocidade causa acidentes. Tarcísio Freitas deu a declaração ao participar de uma audiência na Câmara dos Deputados. "São vários os motivos que causam acidentes, um deles é excesso de velocidade. Mas não é o único. Eu preciso colocar radar naqueles locais em...
Leia mais
03 ABR
Venda de veículos novos sobe 11,4% no 1º trimestre de 2019, diz Fenabrave
A venda de veículos novos subiu 11,4% no primeiro trimestre, segundo dados da federação das concessionárias, a Fenabrave. Foram vendidos 607.612 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus de janeiro a março, contra 545.478 no mesmo intervalo de 2018. Só em março, foram comercializadas 209.183 unidades, alta de 0,9% na comparação com igual mês do ano passado, quando foram feitas 207.353 vendas. Motos Nos três primeiros meses de 2019 foram vendidas 258.725...
Leia mais
03 ABR
Jeep Renegade vende mais que Kwid, Polo e Corolla em março
Jeep Renegade vem se destacando como SUV mais vendido de 2019 (Divulgação/Jeep)O primeiro trimestre de 2019 encerrou e o time dos otimistas está ganhando: a recuperação do mercado está se mostrando cada vez mais sólida.Entre autos de passeio e comerciais leves, foram emplacados 580.040 unidades, ante 527.195 no mesmo período de 2018 – um crescimento acima dos 10%.O Chevrolet Onix segue imbatível. Ignorando o fato de que vai mudar ainda este ano, o hatch da Chevrolet teve 18.279...
Leia mais
03 ABR
50 anos depois, QUATRO RODAS volta a “produzir” lendário Puma GT 4R
Um Tiranossauro perseguindo um arremedo de Jeep é algo normal no Ladeira Abaixo (Fernando Pires/Quatro Rodas)Há cinco décadas QUATRO RODAS fez história ao mandar produzir um modelo exclusivo para seus leitores. Os três Puma GT 4R feitos sob encomenda foram sorteados em 1969 e se tornaram os únicos carros do mundo produzidos em série a pedido de uma revista. Mas agora o trio terá a companhia de um inédito GT 4R 2019.Nosso esportivo chega ao século 21 para participar do Red Bull...
Leia mais
03 ABR
SP não amplia malha cicloviária desde 2016; Prefeitura diz que espera audiências públicas
A Prefeitura de São Paulo não aumenta a malha cicloviária da cidade desde 2016, incluindo ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas, segundo dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) obtidos pelo SP1 por meio da Lei de Acesso à Informação. Em 2008, a malha cicloviária da capital somava 11 km de extensão; em 2016, saltou para 498 km. Desde 2017, no entanto, não ganhou mais nenhum trecho e os ciclistas denunciam falta de manutenção e conexão com outros modais de...
Leia mais