Novidades

27 SET
Não dá para escapar do radar de velocidade média. Nós explicamos

Não dá para escapar do radar de velocidade média. Nós explicamos

Radar campea?o de multas na Avenida Salim Farah Maluf

(Reprodução/Quatro Rodas)

O prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB), anunciou que a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) passará a notificar motoristas que ultrapassarem a velocidade máxima ao longo de diferentes vias expressas.

A nova medição, chamada de velocidade média, ainda não foi regulamentada pelo Contran, então os avisos não têm peso de multa.

O órgão regulatório, no entanto, já tem estudos para normatizar essa nova forma de fiscalização – e não dá brechas para espertinhos.

Primeiro, é preciso entender como ocorre a fiscalização de velocidade. No Brasil há três principais tipos de radares: os estáticos (posicionados sobre tripés e, por isso, erroneamente chamados de móveis), portáteis (pistolas que são apontadas pelo agente aos veículos) e os fixos.

No entanto, sistemas de leitura automática de placas (LAP) cada vez mais rápidos permitiram a criação de mais um método de aferição, o de velocidade média.

A medição por velocidade média permitirá aos fiscais atuarem em outras frentes (VisualBeo/Wikipedia)

Funciona assim: em um trecho de via expressa ou rodovia, um radar faz a leitura das placas de todos os veículos que passam por aquele ponto.

Alguns quilômetros adiante, outro radar faz a mesma checagem. Então, um computador efetua o cálculo de quanto tempo o automóvel demorou para percorrer aquele trecho em questão.

Para quem acha que tem muita fiscalização, há equipamentos de fiscalização instalados em veículos (sem identificação) em movimento (Tarcus/Wikipedia)

Em uma via com máxima de 60 km/h, por exemplo, um carro deverá passar por um trecho de 2 km em, no mínimo, 1,79 minuto (ou, aproximadamente, 107 segundos, já considerando a tolerância legal de 7 km/h). Se ele chegar ao segundo radar em um tempo menor do que isso, será autuado.

A grande sacada é que não há formas práticas ou legais para burlar esse sistema. A primeira (e mais óbvia) alternativa seria sair da via antes de passar pelo segundo radar.

Só que essa medição só ocorre em vias expressas e rodovias, e em trechos onde não há saídas ou comércios lindeiros. Outra opção é reduzir a velocidade após acelerar (como muita gente faz antes dos radares fixos) ou mesmo parar no acostamento.

Só que nas vias expressas onde há essa medição nem sempre há acostamento ou espaço de recuo – e, quando eles existem, só devem ser usados para emergências, sob pena de (outra) multa.

Andar devagar após acelerar seria a única alternativa, se não fosse pouco prática e complexa. Vamos supor, por exemplo, que um carro acelera a 80 km/h logo após entrar naquele mesmo trecho de 2 km. Se ele percorrer 1,5 km nessa velocidade, precisará percorrer os 500 metros finais a desanimadores 45,5 km/h – quase 15 km/h abaixo da velocidade máxima.

Isso considerando que nosso motorista-piloto de rali de regularidade tenha um cronômetro preciso e um navegador atento.

Em resumo: os frustrados motoristas metidos a piloto não terão outra alternativa senão seguir as leis de trânsito.

Para quem gosta de acelerar, no entanto, as alternativas ainda são inúmeras: track days privados, aluguel de carros para competição e até kart.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

17 ABR
Clássicos: Porsche 356 tinha muito do VW Fusca, só que bem mais feroz

Clássicos: Porsche 356 tinha muito do VW Fusca, só que bem mais feroz

Seu apelido era Matador de Gigantes (Christian Castanho/Quatro Rodas)O Porsche 356 nasceu na Áustria, em um barracão em Gmünd, a 130 km da fronteira com a Alemanha. Foi lá que os irmãos Ferry Porsche e Louise Piëch fundaram a Porsche Konstruktionen GembH, em 1º de abril de 1947. Eram filhos de Ferdinand Porsche, preso por suspeita de colaborar com os nazistas na Segunda Guerra. Libertado em 1948, o professor Porsche teve envolvimento direto com o 356º projeto do seu escritório de... Leia mais
16 ABR
Ford Focus RS não deverá ter nova geração por culpa das normas de emissões

Ford Focus RS não deverá ter nova geração por culpa das normas de emissões

Versão RS não deverá chegar à quarta geração (KDesign AG/Reprodução)O Ford Focus já saiu de linha no mercado brasileiro. Mas você nem precisa sentir inveja dos europeus: ainda que a quarta geração do hatch esteja à venda por lá, tudo indica que a versão esportiva RS, a mais divertida do modelo, deixará de existir para sempre.Desde que a quarta geração estreou, havia rumores de que a configuração todo-poderosa teria conjunto híbrido com tração integral e potência acima... Leia mais
16 ABR
Em crise, Ford precisa vender 908 carros para ter o lucro de uma Ferrari

Em crise, Ford precisa vender 908 carros para ter o lucro de uma Ferrari

Ferrari 488 GTB: vendas dos modelos com motor V8 subiram 11,2% em relação a 2018 (Divulgação/Ferrari)Se para a indústria automotiva o ano de 2019 no geral não foi dos melhores, o mesmo não pode ser dito em relação a uma única marca: a Ferrari.A escuderia de Maranello ultrapassou a marca de 10.000 carros vendidos pela primeira vez em sua história, o que representa um aumento de 10% no volume de vendas em relação ao ano anterior.Muito disso se deve ao aumento na procura dos modelos... Leia mais
16 ABR
Hyundai HB20 lidera quinzena com queda mais “amena” de vendas: 81,7%

Hyundai HB20 lidera quinzena com queda mais “amena” de vendas: 81,7%

Em mês afetado pela quarentena, HB20 encerra liderança mensal sustentada há anos pelo Onix (Fernando Pires/Quatro Rodas)Na comparação com os últimos dias de março, o mercado de automóveis conseguiu algum crescimento nas vendas diárias na primeira quinzena de abril.Foram emplacados 18.807 automóveis e comerciais leves no período, uma média de 1.880 unidades por dia considerando os 10 dias úteis.É um aumento de 62,3% na comparação com a última semana de março, quando a média... Leia mais
16 ABR
Longa Duração: Citroën troca filtro original do C4 Cactus por um paralelo

Longa Duração: Citroën troca filtro original do C4 Cactus por um paralelo

Filtro paralelo, da marca Power Clean (acima) foi colocado pela concessionária que fez a revisão. Quando descobrimos, compramos um original, da marca Micronair (Fernando Pires/Quatro Rodas)O Citroën C4 Cactus, em si, continua proporcionando tranquilidade: apenas críticas de baixa relevância ao longo de 40.000 km. Na análise da rede, no entanto, nada de tranquilidade.Na parada dos 30.000 km, feita na Saga de Brasília (DF), dois meses atrás, a liberação do carro com a direção... Leia mais
16 ABR
Cinco novidades do VW Nivus que serão herdadas por Polo, T-Cross e Virtus

Cinco novidades do VW Nivus que serão herdadas por Polo, T-Cross e Virtus

Esta imagem da traseira confirma as lanternas integradas por barra preta (Divulgação/Volkswagen)O Volkswagen Nivus chegará em breve às concessionárias com equipamentos inéditos. Quer dizer… inéditos por enquanto, já que alguns dos recursos apresentados no SUV cupê deverão chegar a outros modelos da marca – vide os irmãos de plataforma Polo, T-Cross e Virtus.O lançamento será o primeiro a incorporar sistema start-stop ao conjunto 200 TSI, formado pelo motor três-cilindros 1.0... Leia mais