Fusão deve mudar radicalmente os carros da Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën (Arte/Quatro Rodas)
Dois dos maiores conglomerados automotivos do mundo estão prestes a se juntar para formar uma marca ainda maior.
A fusão entre FCA, grupo que reúne marcas como Fiat, Jeep e Dodge, e PSA, de Peugeot e Citroën, foi anunciada oficialmente no final de outubro do ano passado e deve formar a quarta maior indústria automotiva do mundo em volume de vendas.
A conclusão foi obtida com base no balanço de 2019 dos dois grupos. Somadas, FCA e PSA venderam um total de 7,907 milhões de carros, passando a GM (7,718 milhões) e ficando atrás apenas da aliança Nissan-Renault-Mitsubishi (10,054 milhões), Toyota (10,742 milhões) e VW (10,975 milhões).
Quanto à receita, os dois grupos juntos somam um total de 170 bilhões de euros, o equivalente a R$ 971 bilhões. Já o valor de mercado do novo grupo seria de US$ 50 bilhões (R$ 262 bilhões).
Ainda não há um novo nome definido para a nova empresa, entretanto sabe-se que a sede será na Holanda e o comando ficará a cargo do português Carlos Tavares, atual chefe da PSA.
Segundo as companhias, haverá uma economia anual de aproximadamente 3,7 bilhões de euros ( R$ 21,14 bi) em gastos com novas tecnologias e nenhuma fábrica precisará ser fechada devido a fusão.
A FCA ainda tem em seu portfólio Alfa Romeo, Chrysler, Lancia e Maserati. Por sua vez, a PSA também comanda Opel e Vauxhall.
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