Volkswagen e-Up! custa o equivalente a R$ 100 mil na Europa (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)
A Volkswagen tem planos de vender a versão elétrica do Up! na Argentina, segundo o site local Autoblog.
O recém eleito presidente do país vizinho, Alberto Fernández, reuniu-se com a cúpula da fabricante em Berlim (Alemanha) na última semana. Durante a reunião, o grupo apresentou o programa de eletrificação da marca no país para o presidente.
A partir disso, dois anúncios surgiram: o primeiro foi o início da produção do SUV Tarek. O segundo, ao que tudo indica, será o trabalho em um projeto piloto com o E-Up!.
Mas não adianta nós, brasileiros, ficarmos muito animados. A VW já tem o seu plano de eletrificação no Brasil pré-definido até 2023 e, conforme antecipado exclusivamente por QUATRO RODAS, o E-Up! não faz parte dele (pelo menos por enquanto).
O nosso plano prevê o já lançado Golf GTE (2020), os também híbridos Tiguan GTE e Touareg PHEV (2021), o SUV cupê elétrico ID Crozz (2022) e a van elétrica ID Buzz (2023), sucessora da nossa velha Kombi.
Autonomia do Up elétrico é para 260 km (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)
Voltando ao E-Up!, na Europa a versão elétrica do hatch é vendida desde 2013 e ganhou uma atualização no ano passado. O modelo vendido no Velho Continente é produzido na Eslováquia e tem o mesmo desenho do brasileiro.
Porém, o nosso recebe suspensão mais elevada, vidros traseiros manuais, entre-eixos alongado e maior seção traseira para aumentar o espaço interno e o porta-malas.
Atualizado para 2020, o E-Up! é equipado com motor elétrico que fornece 82 cv e 21,4 mkgf de torque, acelerando de 0 a 100 km/h em 11 segundos.
Seu novo conjunto de baterias de íon de lítio aumentou a autonomia de 160 para 260 quilômetros.
Porém, dois problemas podem dificultar a chegada do modelo elétrico na América do Sul: um é a falta de uma rede de carregadores; o outro é o posicionamento das baterias no veículo.
O E-Up! utiliza a plataforma MEB – base para veículo elétricos do grupo Volkswagen – cujas baterias são alojadas no assoalho do veículo.
Com isso, o conjunto de carga fica vulnerável dependendo da altura que o veículo tem do solo, principalmente com a qualidade das vias do continente sul-americano.