Nem Outsider, nem indiano. O novo Kwid nacional terá visual próprio (Montagem/Divulgação/Renault)
Quem esperava ver o visual ousado do novo Renault Kwid indiano no Brasil pode tirar o cavalo da chuva.
Imagens divulgadas pelo INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) antecipam que o modelo feito em São José dos Pinhais (PR) terá uma atualização muito mais discreta.
Ao invés dos faróis duplos derivados do elétrico K-ZE, o novo Kwid brasileiro manterá o conjunto mais simples do modelo atual.
A imagem registrada no órgão de proteção intelectual indica que as principais mudanças ficarão nos para-choques e grade do radiador.
Para-choque dianteiro será reformulado e abrirá espaço para uma grade do radiador maior, além de sugerir a presença de luzes de led horizontais (INPI/Divulgação)
Não é possível saber se o capô e os faróis terão o mesmo formato, mas considerando que o custo de mudança desses componentes é elevado, as chances deles continuarem como estão são grandes.
O para-choque traseiro também muda, com um novo compartimento vertical dotado de uma peça plástica interna inspirado nos Kwid elétrico e indiano, mas com estilo próprio.
O para-choque traseiro ganhará novos elementos nas partes laterais inspirados no K-ZE (INPI/Divulgação)
Não há detalhes das lanternas, mas elas manterão o mesmo formado, com alterações nos elementos internos.
Neste caso a probabilidade do Kwid brasileiro usar a peça do indiano é maior, pois o hatch asiático também manteve o mesmo formato para o conjunto óptico posterior.
A peça posterior vai continuar composta por duas peças plásticas sobrepostas (INPI/Divulgação)
A data de lançamento do novo Kwid no Brasil é um mistério, mas fontes ouvidas por QUATRO RODAS alegam que o popular atualizado ainda demora a chegar.
Considerando que 2020 será o ano de chegada do novo Duster e que o Kwid ganhou a versão Outsider este ano, a probabilidade do hatch reestilizado chegar só em 2021 é alta.
Painel digital e novo multimídia são cotados para novo Kwid nacional, mas não há chance do câmbio automatizado vir pra cá (Divulgação/Renault)
Por enquanto há poucos detalhes sobre interior e mecânica. O painel digital do Kwid indiano seria uma novidade bem-vinda, mas ele pode ser restrito somente às versões mais caras do compacto.
Os faróis duplos elevaram o custo de produção do Kwid indiano, o que exigiu uma solução doméstica para o Brasil (Divulgação/Renault)
Já sob o capô o motor 1.0 12V segue em linha, com poucas chances de receber o comando de válvulas variável usado no Sandero. Vale lembrar que o Kwid para nos 70 cv com etanol, enquanto o irmão maior alcança 82 cv.
Uma das poucas atualizações justificáveis no hatch seria a adoção de partida a frio com pré-aquecimento de etanol, pois o Kwid é um dos poucos modelos novos a ainda usar o tanquinho de gasolina.