Zonda foi apresentado no Salão de Genebra de 1999. (Divulgação/Pagani)
A Pagani Automobili vai promover uma série de eventos em diferentes partes do mundo para comemorar o aniversário de 20 anos do lançamento do Zonda, seu primeiro carro.
Um dos países escolhidos para as comemorações foi os Estados Unidos, um dos principais mercados para a marca no mundo.
Superesportivo é equipado com motor Mercedes V12. (Divulgação/Pagani)
De 1º a 8 de novembro, a Pagani vai realizar encontros públicos e privados (para convidados, clientes e jornalistas) e expor cinco unidades do superesportivo, em diferentes versões, no hall da estação Grand Central Terminal de Nova York, um dos lugares mais movimentados dessa cidade americana.
Segundo a empresa, mais de 750.000 pessoas passam pelo Vanderbilt Hall, estação ferroviária e metroviária que é um local histórico e mundialmente famoso.
O design revela um projeto bem executado com atenção aos detalhes. (Divulgação/Pagani)
O Zonda, que estreou no Salão de Genebra de 1999, como Zonda C12 teve mais de 140 unidades produzidas até 2018 em diferentes versões: C12, S, Roadster, F, Roadster F, Cinque, Cinque Roadster, Tricolore, R e Revolución.
Além dessas configurações, porém, houve diversas outras fabricadas sob encomenda de clientes com características únicas, uma vez que a produção artesanal dava total liberdade para personalizações.
Zonda tinha motor V12 central e tração traseira. (Divulgação/Pagani)
Assim como outras fabricantes de superesportivos e carro de luxo, a Pagani possui uma divisão chamada Uno-di-Uno (um de um, na tradução do italiano), dedicada a satisfazer os desejos exclusivos dos clientes.
Na parte mecânica, seus motores V12 tiveram deslocamentos de 6,7 e 7,3 litros, acompanhados por caixas manuais ou automáticas de seis marchas, e sempre com tração traseira.
O Tricolore tinha fibra de carbono na azul, em pintura superficial. (Divulgação/Pagani)
Na estação Grand Central Terminal, o público poderá ver de perto o primeiro Zonda de produção. O chassi 0001, que serviu de unidade de desenvolvimento, foi restaurado e hoje integra a coleção da fábrica.
O Zonda F, que recebeu esse nome em homenagem ao piloto Juan Manuel Fangio, amigo pessoal do fundador da Pagani, Horário Pagani, também estará lá.
Cinque exibe aerodinâmica aperfeiçoada por spoiler e aerofólio maiores. (Divulgação/Pagani)
O Zonda F, modelo que estimulou o aparecimento da expressão hipercarro, era mais leve e seguro que o antecessor, equipado com freios de cerâmica e escapamento de titânio e motor Mercedes-Benz de 650 cv estabeleceu recorde de velocidade em Nurburgring.
Outro recordista que será exibido em Nova York é o Zonda R, de 2009, que teve apenas dez unidades produzidas e trazia um motor de 750 cv.
Ao contrário da Barchetta, carroceria Roadster possui colunas dianteiras. (Divulgação/Pagani)
Batizado de Cinque, cinco em italiano, este modelo foi o primeiro a utilizar um novo material na carroceria, chamado Carbo-titânio, desenvolvido pela Pagani e mais tarde usado em outros modelo da marca.
Este exemplar Cinque teve apenas cinco unidades fabricadas, combinando elementos dos modelos F e R e aerodinâmica aperfeiçoada com spoiler e aerofólio maiores.
Inspirado nos carros de corrida dos anos 50, pilotados por Fangio, o HP Barchetta tem carroceria típica conversível e sem colunas mas com uma estrutura de base reforçada para dar firmeza ao conjunto e que, por ter essa configuração, proporciona uma experiência de interação dinâmica única ao volante.
A Pagani Automobili foi fundada em 1993, na região de Modena, na Itália, pelo argentino Horacio Pagani, que chegou à Itália em 1983 e depois de passar uma temporada trabalhando para a Lamborghini, decidiu projetar e fabricar seu próprio carro.
O sucessor Huayra atualmente é produzido na versão Roadster BC (Divulgação/Pagani)
Atualmente, a Pagani produz o Huayra, outro superesportivo com motor V12 central (Mercedes-AMG), atualmente na versão Roadster BC (as anteriores foram Huayra, Huayra BC e Huayra Roadster).