Em dez anos, o número de viagens na Região Metropolitana de São Paulo cresceu mais que a população e os empregos, formais e informais, segundo a Pesquisa Origem e Destino feita pelo Metrô.
- O número de viagens diárias subiu 10,3% de 2007 a 2017.
- A população aumentou 6,6%.
- Os empregos cresceram 3,3%.
Mas o trabalho continua sendo o principal motivo dos deslocamentos diários. Mesmo que seja um trabalho sem endereço fixo. Em dez anos, esse tipo de emprego triplicou.
Em 2007, 271 mil pessoas trabalhavam sem endereço fixo na Região Metropolitana. Dez anos depois o número passou de 1,119 milhão.
"Durante a crise, as atividades autônomas se tornaram a única alternativa de renda para os brasileiros", afirma João Paulo Cunha, do Instituto Locomotiva. "O número de pessoas autônomas ou informais ultrapassou de pessoas que são empregadas com carteira assinada."
Perfil do trabalhador sem endereço fixo
- Homens: 67,1%
- Mulheres: 33%
- Trabalho regular: 45,7%
- Bico: 53,8%
- 50% está na classe C
- Renda entre R$ 1.900 e R$ 3.800