Segunda geração do Renault Captur europeu (Divulgação/Renault)
A Renault apresentou oficialmente nesta quarta-feira (3) a segunda geração do Captur europeu. Imagens vazadas já antecipavam como ficaria o visual do SUV compacto, mas agora há informações mais completas.
De acordo com a fabricante, o Captur terá uma configuração híbrida com recarga externa na gama, assistências semiautônomas de condução e central multimídia com tela estilo tablet, incluindo internet 4G a bordo.
Modelo estreia rodas de liga leve aro 18 com desenho bastante similar às atuais (Divulgação/Renault)
Tudo isso, claro, fica reservado ao mercado europeu.
A plataforma, CMF-B, é nova e permitiu uma alteração de 85% dos componentes do modelo (na comparação com o Captur 1 europeu). Serão, ainda, 11 cm a mais de comprimento e 81 litros extras de volume no porta-malas.
Novo Captur terá até versão híbrida (Divulgação/Renault)
Apesar dos ganhos de dimensão, o Captur melhorou o coeficiente de penetração aerodinâmica (Cx) em 2 cm, segundo a Renault, e também possui um isolamento acústico mais eficiente na cabine.
Faróis em led c om assinatura em forma de gancho vem do Mégane (Divulgação/Renault)
Sobre o habitáculo dos passageiros, aliás, a marca afirma que o Captur ficou mais confortável, espaçoso para pernas e também mais modular. Os bancos dianteiros, por exemplo, ficaram 1,5 cm mais compridos. Já o traseiro é corrediço e desliza até 16 cm, possibilitando um aumento do volume do porta-malas a 536 litros.
Lanternas também são em forma de J e com led (Divulgação/Renault)
Há que se destacar também o desenho arrojado do console central e da alavanca de câmbio automático, ornando com a tela vertical de 9,3 polegadas do sistema Renault Easy Link. O quadro de instrumentos digital varia entre 7 e 10 polegadas.
Painel oferece três opções de cor contrastante e outras quatro para contornos de saída de ar e alavanca de câmbio (Divulgação/Renault)
Na parte de motorização, o Captur terá três opções a gasolina da família TCe, com turbo e injeção direta: 1.0 três-cilindros de 100 cv e 1.3 quatro-cilindros em calibrações de 130 e 155 cv. Haverá ainda outras duas variantes a diesel.
Modernos, bancos dianteiros são finos e possuem abas laterais proeminentes (Divulgação/Renault)
A cereja do bolo, porém, está na inédita configuração E-Tech, híbrida plug-in, que une um motor 1.6 naturalmente aspirado a dois elétricos, um montado sobre cada eixo, e alimentados por uma bateria de 9,8 kWh.
Dados completos de potência e autonomia ainda são segredo, mas a Renault afirma que o Captur híbrido roda até 45 km e atinge velocidade máxima de 135 km/h em modo 100% elétrico.
Central multimídia de 9,3 polegadas tela tela vertical, estilo tablet (Divulgação/Renault)
Mas o mais legal está no pacote de auxílios à condução, e não estamos falando dos faróis full-led com comutação automática de luzes em curvas.
Desenho do console central e da manopla de câmbio automático é agressivo (Divulgação/Renault)
O Captur trará câmera de 360 graus, piloto automático adaptativo com frenagem autônoma de emergência (a até 170 km/h), assistente de estacionamento, sensores de estacionamento laterais, auxílio à manutenção em faixa, alerta de ponto cego, leitor de placas, sensor de ponto cego, detecção de tráfego traseiro.
Tudo isso, de novo, reservado ao Velho Continente.
Do homônimo europeu o Captur brasileiro deve herdar o visual, porém em uma reestilização que manterá a base B0 do Duster. Talvez uma ou outra dessas tecnologias também pinte, mas em doses muito mais moderadas.