O visual retilíneo do GLB contrasta com outros modelos da Mercedes (Divulgação/Mercedes-Benz)
Não foi exatamente uma surpresa quando a Mercedes revelou a versão definitiva do GLB com visual idêntico ao conceito apresentado no Salão de Xangai.
O SUV usa a mesma plataforma da nova linha Classe A e B, mas adota um porte muito maior (veja tabela ao final da matéria) para conseguir levar até sete pessoas — algo que nem mesmo o GLC consegue.
As lanternas horizontais usadas em outros SUVs da Mercedes parecem destoar do resto do conjunto no GLB (Divulgação/Mercedes-Benz)
A Mercedes confirmou que o GLB chega ao Brasil no ano que vem, importado do México. Isso facilitará à marca posicionar o modelo entre o GLA nacional e o GLC, importado da Alemanha.
O modelo tem entre-eixos de 2,83 m (Divulgação/Mercedes-Benz)
A expectativa é que o utilitário se posicione na faixa de R$ 250.000 a R$ 280.000, permitindo que suas versões iniciais sejam mais baratas que a Toyota SW4 SRX (R$ 263.790) e Diamond (R$ 274.790).
O interior usa duas telas de LCD que variam de tamanho conforme a versão (Divulgação/Mercedes-Benz)
Apesar de, como o GLB, ter câmbio automático, sete lugares e tração 4×4, o SUV da Toyota não é um rival direto do Mercedes. Os concorrentes mais próximos do modelo mexicano são aqueles dotados de arquitetura monobloco, motor gasolina e construção mais refinada, como Land Rover Discovery Sport SE Flex (R$ 241.200).
O controle sensível ao toque no console central foi ampliado para facilitar os comandos no sistema multimídia (Divulgação/Mercedes-Benz)
O GLB terá diferentes opções de motores na Europa, mas por aqui são grandes as chances da marca manter o 2.0 turbo de quatro cilindros de 224 cv usado no novo Classe A 250. Só muda o câmbio, que continua automatizado de dupla embreagem, mas passa a ter oito marchas (contra sete no hatch).
A marca ainda terá no futuro a versão apimentada 35 e a esportiva 45 AMG (Divulgação/Mercedes-Benz)
A tração integral sob demanda consegue enviar de 20% a 50% da força do motor para o eixo traseiro, dependendo do modo de condução escolhido, mas não é capaz de desacoplar o diferencial traseiro para poupar combustível, como ocorre na linha quattro Ultra da Audi.
Como na maioria dos SUVs de sete lugares, a terceira fileira tem tamanho modesto (Divulgação/Mercedes-Benz)
O interior do GLB repete o conceito de painéis flutuantes já usados em outros Mercedes de última geração. O tamanho da tela central varia de acordo com a versão, mas o quadro de instrumentos sempre será eletrônico.
Com os bancos extras rebatidos o porta-malas comporta 560 litros (Divulgação/Mercedes-Benz)
A lista de equipamentos é ampla e inclui a mais nova versão dos sistemas de condução semi-autônoma da marca, que podem ajustar a velocidade conforme o limite da via e até frear gradualmente o veículo ao se aproximar de uma rotatória.
O acesso à terceira fileira exige algum malabarismo de dois adultos (Divulgação/Mercedes-Benz)
Por aqui, entretanto, o GLB deverá ter um pacote mais “modesto”, mas ainda assim recheado. Espere itens como chave presencial, auxiliar de estacionamento, bancos de couro e teto solar panorâmico, além, claro, da assistente pessoal eletrônica que estreou no Classe A.
Os faróis em leds podem ser adaptativos dependendo do pacote de opcionais e versão (Divulgação/)
Em outros países será possível escolher o GLB em versões com cinco ou sete lugares, mas esta última alternativa possivelmente será a única disponível no Brasil.
Como a maioria dos modelos com três fileiras de assentos, os bancos extras do GLB oferecem espaço adequado apenas para crianças, mas que permite a adultos enfrentarem viagens curtas.
Com os dois bancos adicionais rebatidos o porta-malas comporta 560 litros. É possível rebater até seis assentos para ampliar o espaço de carga do GLB.
A previsão é que o novo SUV da Mercedes chegue ao Brasil no primeiro semestre de 2020. Antes dele virá o Classe A Sedan, que também é fabricado no México e será posicionado abaixo do Classe C nacional.
Veja a diferença de porte entre os três SUVs iniciais da Mercedes-Benz:
*Modelo defasado em relação ao Classe A atual