Seria o sedã um Jetta Jetta ou um Jetta²? (Jetta/Divulgação)
Tem se tornando comum divisões ou versões de modelos de uma fabricante se tornarem marcas próprias. Aconteceu com a AMG, a Polestar e, recentemente, com a Cupra. Mas a Volkswagen conseguiu algo raro: transformar um carro em uma marca.
A Jetta foi revelada esta semana e será exclusiva para o mercado chinês. A nova marca do Grupo Volkswagen será responsável por modelos mais baratos, e irá estrear com um sedãs e dois SUVs.
O Jetta SUV traz linhas de Seat (Jetta/Divulgação)
O primeiro modelo revelado é, sem surpresa, o novo Jetta. A versão chinesa, porém, tem para-choque, grade e faróis próprios. Especula-se também que seu acabamento seja mais simples, para baratear o três-volumes.
Traseira o visual retilíneo típico dos SUVs da Volkswagen (Jetta/Divulgação)
O primeiro SUV tem linhas similares à do Seat Ateca, mas a VW não deu mais detalhes sobre o utilitário. Rumores indicam que o terceiro Jetta será uma versão do SUV compacto-médio Tarraco, versão Seat do Tiguan.
Em outros mercados o Jetta continuará a ser somente um modelo (Divulgação/Volkswagen)
Normalmente quem faz o papel de porta de entrada no grupo VW é a tcheca Škoda — que, inclusive, também está presente na China. Neste primeiro momento ainda não ficou claro se a Jetta irá concorrer com alguma outra marca da gigante alemã.
Não é a primeira vez que uma fabricante cria uma divisão para vender produtos mais baratos. A Nissan fez isso ao ressuscitar a Datsun, a Toyota arriscou com a descontinuada Scion e a Renault aproveitou a aquisição da Dacia para oferecer carros populares em diferentes mercados.