O Salão do Automóvel 2018 vai até domingo (18), no São Paulo Expo, e os principais destaques são os "elétricos populares" que vão chegar ao Brasil.
Mesmo assim, também não falta espaço para modelos luxuosos e superpotentes como Mercedes-Benz AMG One, McLaren Senna e Rolls-Royce Cullinan.
Com preços milionários, eles se destacam não só pela motorização, mas também pelo acabamento requintado e até excêntrico.
Mercedes de mais de R$ 11,7 milhões
Desenvolvido como um “Fórmula 1 para as ruas”, o híbrido AMG One teve a participação de Lewis Hamilton no projeto. O motor 1.6 V6 turbo é o mesmo utilizado nas pistas e, em conjunto com motores elétricos, chega a mais de 1.000 cavalos de potência.
Com câmbio de 8 marchas, o modelo é capaz de fazer de 0 a 200 km/h em menos de 6 segundo, chegando a uma velocidade máxima de 350 km/h.
A produção será de apenas 275 unidades, sendo que todas já foram vendidas, 3 delas, para brasileiros. O preço é de 2,75 milhões de euros, equivalente a cerca de R$ 11 milhões.
Homenagem para Senna
O esportivo que pode chegar a 340 km/h é uma homenagem ao piloto brasileiro Ayrton Senna, três vezes campeão de Fórmula 1 pilotando uma McLaren.
A McLaren Senna é empurrada por um motor V8 4.0 biturbo, que rende 800 cavalos de potência e faz o carro acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 2,8 segundos.
Atingir 200 km/h leva apenas 6,8 segundos, graças à leveza do projeto (1.198 kg), muita tecnologia e aerodinâmica.
Seu preço é de R$ 8 milhões, com apenas 500 unidades em todo o mundo, e todas já foram vendidas. 3 exemplares foram comprados por brasileiros e mais uma quarta undidade ficará com a família Senna.
Primeiro SUV Rolls-Royce mantém guarda-chuva
Primeiro SUV da montadora, o Cullinan inovou, mas manteve uma das tradições da marca: o guarda-chuva que fica guardado na porta. Seu preço é de R$ 4,4 milhões.
Ele é empurrado por um motor 6.75 V12 biturbo, da própria Rolls-Royce, que desenvolve até 570 cavalos de potência, com tração nas quatro rodas. A velocidade máxima é de 250 km/h.
A estrutura foi construída com base no Phantom, que privilegia o uso do alumínio, mas no Cullinan a rigidez do chassi foi melhorada em 30% para encarar as situações fora de estrada.