Estudo divulgado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) aponta que mais da metade dos 107.161 quilômetros de rodovias brasileiras apresenta algum tipo de problema.
Segundo a pesquisa CNT Rodovias, 57% da malha rodoviária brasileira foi classificada como regular, ruim ou péssima. Dos mais de 107 mil quilômetros pesquisados, 21,8% foram considerados ruins ou péssimos.
Apesar de considerar que o resultado da análise é insatisfatório, a CNT aponta que a condição geral das rodovias em 2018 apresentaram melhora em relação à pesquisa de 2017, quando 61,8% das rodovias foram classificadas como regulares, ruins e péssimas.
Apesar da melhora nas condições gerais, houve um aumento do número de pontos críticos em toda a extensão pesquisada.
Em 2017, a CNT identificou 363 trechos com pontos críticos. Esse número saltou para 454 em 2018. Os pontos críticos são situações que ocorrem ao longo da via que podem trazer graves riscos à segurança, como queda de barreira, ponte caída e buracos grandes.
Em 2018 foram identificadas 13 quedas de barreira, 4 pontes caídas, 124 pontos com erosão na pista e 313 trechos com buraco grande.
Gestão
Do total de rodovias analisadas, 87.563 km são de estradas administradas pelo poder público e 19.598 km são de rodovias concedidas para a iniciativa privada.
Entre as administradas pela iniciativa privada, 18,1% foram classificadas como regulares, ruins ou péssimas. Já entre as rodovias de gestão pública esse índice sobe para 65,8%.
Segundo a CNT, a melhora no estado geral das rodovias deu-se devido a investimentos em sinalização, que incluem placas de limite de velocidade e faixas centrais.