Visual da picape avaliada lembra carros da GM- mas ele vai mudar (Christian Castanho/Quatro Rodas)
A JAC não está pensando apenas em SUVs, também quer entrar no segmento de picapes médias, onde estão alguns dos consumidores mais fiéis às marcas.
Será com a picape conhecida em outros mercados como Frison ou T6 (nome do SUV médio da marca aqui). Ainda não há nome definido para o Brasil, onde a marca costuma usar letras e números para identificar seus carros.
Acabamento é simples (Christian Castanho/Quatro Rodas)
A configuração, porém, está definida: terá motor 2.0 turbodiesel, câmbio manual e tração 4×4 com reduzida.
Dirigimos uma das unidades importadas para testes da engenharia local da JAC. É das impressões e experiências com esses carros que serão feitas mudanças específicas para o mercado local.
Central multimídia poderá ser de série (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Já definiram que o motor terá mais que os 139 cv e 32,6 mkgf atuais. A nova programação pode diminuir o atraso nas respostas do turbo.
Hoje o motor só mostra seu vigor após 2.000 rpm. Com novo acerto, também será possível definir relações de marcha mais longas, tornando a condução mais confortável.
Caçamba pode levar até 900 kg (Christian Castanho/Quatro Rodas)
A picape da JAC, do jeito como é hoje, lembra as gerações anteriores das Mitsubishi L200 e Nissan Frontier.
A suspensão agrada em asfalto bom, mas é dura e saltitante ao passar por trechos esburacados.
A direção hidráulica desmultiplicada, o acabamento simples e a posição de dirigir próxima ao para-brisa acentuam esse déjà-vu.
Espaço traseiro é bom e inclinação do encosto é correta (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Mas tem suas qualidades. O banco traseiro tem inclinação correta e bom espaço para as pernas. Além disso, a caçamba dispõe de revestimento protetor, como a Frontier.
Por outro lado, só há quatro ganchos e comete um erro igual ao da L200 atual: a tampa não tem tranca.
Este é o novo design que vem para o Brasil (Divulgação/Divulgação)
O design também passará por mudanças antes do lançamento. Seguirá a reestilização já mostrada na China, com grade maior e mais quadrada, e faróis estreitos.
O lançamento está previsto para o início de 2019, com preço entre R$ 110.000 e R$ 120.000 – equivalente às concorrentes a gasolina.
A ideia é posicioná-la como a picape diesel mais barata do Brasil. Agora, só depende do dólar.
Preços: Entre R$ 110.000 e R$ 120.000
Motor: diesel, diant., longitudinal, quatro cilindros, turbo, injeção direta, 1.999 cm3, 16V, 139 cv a 3.600 rpm, 32,6 mkgf entre 1.600 e 2.600 rpm
Câmbio: manual, 6 marchas, tração 4×4
Suspensão: McPherson (dianteiro)/eixo rígido (traseiro)
Freios:disco vent. (diant.) / tambor (tras.)
Direção: hidráulica
Rodas e pneus: 245/65 R17
Dimensões: comprimento, 531,5 cm; largura, 183 cm; altura, 181,5 cm; entre-eixos, 309,5 cm; peso, 1.930 kg; tanque, 76 l; capacidade de carga, 900 kg