Faróis e grade são inspirados também no Velar (Christian Castanho/Quatro Rodas)
A inspiração no estilo futurista do Range Rover Evoque fez bem a esta segunda geração do Range Rover Sport, lançada em 2013.
Agora, em sua reestilização de meia-vida, ele se espelhou no Velar tanto para atualizar a carroceria (repare na trama da grade, nos elementos internos dos faróis e nas tomadas de ar maiores) como para modernizar seu interior.
Faróis têm luzes de seta dinâmica (Christian Castanho/Quatro Rodas)
O console central foi tomado por duas telas de 10 polegadas cada uma. São as mesmas do irmão menor: a superior é a tradicional central multimídia (sem integração com Android Auto ou Apple CarPlay) e comanda funções do veículo, enquanto a inferior substituiu todos os botões do ar-condicionado e o seletor dos ajustes de funcionamento do sistema de tração – exceto o modo automático, acionado apenas pelo enorme botão giratório à frente da alavanca de câmbio.
Lanternas têm o mesmo formato, mas luzes diferentes (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Com três telas, o interior sóbrio ganhou ares tecnológicosAinda há uma terceira tela, de 12,3 polegadas, para o quadro de instrumentos configurável. E vale dizer que os comandos do volante podem ser pressionados ou tateados.
Quadro de instrumentos é digital (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Para aumentar o volume, por exemplo, pode-se deslizar o polegar ao redor do círculo, como se fazia nos primeiros iPod.
E a função dos botões podem mudar de acordo com as informações exibidas no quadro de instrumentos.
Os novos bancos são mais anatômicos (Christian Castanho/Quatro Rodas)
O espaço atrás é bom, mas não sobra espaço (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Algumas tecnologias não são tão úteis assim. É o caso do comando por gestos para abrir e fechar a cortina do teto panorâmico.
Os velhos botões não foram abolidos, mas passar a mão próximo ao teto no sentido do comando desejado faz sucesso com nove em cada dez passageiros.
As rodas aro 21 poderiam ser mais bonitas (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Todos esses equipamentos estão no Range Rover Sport SE, versão de entrada que custa R$ 440.211, já com bancos dianteiros com ajuste elétrico, sistema de som Meridian, geladeira no console central, assistente de permanência em faixa, rodas de 21 polegadas e porta-malas com abertura elétrica.
Geladeira no console leva até quatro garrafas (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Até a suspensão pneumática com amortecedores adaptativos, que controlam as reações da carroceria em tempo real, é de série.
É um pacote tão interessante que a Land Rover espera por uma queda de interesse na versão HSE, de R$ 488.229.
Suspensão e amortecedores são ajustados em tempo real (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Independentemente da versão, o motor é o V6 3.0 turbodiesel de 306 cv e robustos 71,4 mkgf de torque, bem aproveitado pelo câmbio automático de oito marchas ZF.
Motor é o V6 3.0 turbodiesel de 306 cv e 71,4 mkgf de torque (Christian Castanho/Quatro Rodas)
No nosso teste, mostrou equilíbrio entre desempenho e consumo: fez 8,6 s no 0 a 100 km/h, 2 s a mais que um Audi Q7 TDI, mas igualou com o alemão os 10 km/l em ciclo urbano.
Na estrada, porém, fez 12,5 km/l contra 13,9 km/l do Q7.
Quem não se importar com o consumo pode optar pela versão SVR, de R$ 739.600, com motor V8 5.0 a gasolina de 575 cv.
A fábrica só anuncia o desempenho: 0 a 100 em 4,5 s, o mesmo tempo do Mustang GT.
Porta de entrada dos Range Rover, a versão Sport SE traz tudo o que se espera de um SUV desta faixa de preço. E ainda tem a força de sobra do motor diesel.